sexta-feira, 25 de julho de 2025

AQUECIMENTO QUEER LION

Enquanto o Line Up oficial do Queer Lion 2025 não é divulgado, celebramos 10 vencedores da honraria máxima LGBTQIA+ no Festival de Veneza, que esse ano acontece de 27/08 a 09/09 na cidade italiana. Confira alguns dos filmes premiados, destacando a diversidade e potência do cinema queer.

2009 – Direito de Amar (Tom Ford, EUA)

Na Los Angeles dos anos 60, George, um professor universitário gay, enfrenta o luto pela perda de seu parceiro. Em um dia marcante, ele busca sentido na vida, em uma narrativa visualmente deslumbrante sobre amor, dor e dignidade.


2010 – En el futuro (Mauro Andrizzi, Argentina)

Este experimental argentino mistura documentário e ficção para explorar a sexualidade em episódios curtos. Com narrativas espontâneas, o filme celebra o amor, independentemente de ser hétero ou gay, em uma abordagem inovadora.


2013 – Philomena (Stephen Frears, Reino Unido)

Philomena, uma idosa irlandesa, busca o filho que lhe foi tirado na juventude. Acompanhada por um jornalista, ela enfrenta preconceitos, incluindo homofobia, em uma jornada comovente e bem-humorada sobre família e aceitação.


2014 – Les Nuits d'été (Mario Fanfani, França)

Na França dos anos 50, um advogado vive uma dupla vida como Mylene, uma mulher trans. O filme explora tensões entre tradição e transgressão, abordando com elegância as consequências de uma identidade secreta.


2016 – Corações de Pedra (Guðmundur Arnar Guðmundsson, Islândia)

Em um vilarejo islandês, dois adolescentes descobrem o amor e a sexualidade em meio à natureza e à repressão social. Um drama sensível sobre amizade, desejo e as dores do crescimento em um mundo conservador.


2018 – José (Cheng Li, Guatemala, EUA)

Na Guatemala, José, um jovem gay de 19 anos, vive um romance secreto com um trabalhador da construção. Preso entre a pobreza e a repressão, ele busca liberdade e amor em uma narrativa crua e comovente sobre desejo e esperança.

2019 – El príncipe (Sebastián Muñoz, Chile)

Na Chile dos anos 70, Jaime, um jovem preso por um crime passional, descobre amor e violência em uma prisão masculina. O filme mergulha nas dinâmicas de poder e desejo, oferecendo um retrato cru e intenso da queeridade.


2020 – The World to Come (Mona Fastvold, EUA)

No século XIX, duas mulheres casadas em uma zona rural dos EUA desenvolvem uma conexão profunda. O romance, marcado por isolamento e paixão, desafia as normas de sua época em uma narrativa delicada e emocional.


2023 – Housekeeping for Begginers (Goran Stolevski, Macedônia do Norte, Polônia, Croácia, Sérvia, Kosovo)

Uma família improvisada, liderada por um homem gay, acolhe duas meninas em Skopje. O filme combina humor e drama para explorar laços familiares, aceitação e as lutas de uma comunidade marginalizada.


2024 – Alma do Deserto (Mónica Taboada-Tapia, Colômbia, Brasil)

Único representante brasileiro da lista narra a luta de Georgina, uma mulher trans Wayúu, que enfrenta preconceitos em sua comunidade indígena. O filme celebra sua resistência e esperança, destacando a interseccionalidade entre identidade de gênero e cultura ancestral.


Esses filmes, premiados pelo Queer Lion, reforçam a importância de narrativas LGBTQIA+ que desafiam, emocionam e transformam. Fique de olho no Festival de Veneza 2025, e no CINEMATOGRAFIA QUEER, para mais histórias que celebram a diversidade!


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