Um retrato íntimo e comovente de uma artista multifacetada e de uma mulher que sempre foi contra a maré, centrado na primeira parte da carreira de Gianna Nannini, sua rápida ascensão e sua profunda crise pessoal em 1983, seguido de sua afirmação definitiva com a Fotoromanza.
Um dos pontos fortes do projeto dá corpo e rosto a Gianna Nannini, a incrível Letizia Toni, ela dá uma performance que vai muito além da mera imitação, embelezando uma história sincera e nunca acomodada, fortemente desejada pela própria cantora.
O curto espaço de tempo em que o filme se concentra permite que Cinzia TH Torrini delineie a protagonista através de seus traços de personagem principal e através dos eventos que mais a marcaram, distanciando-a de desvios inúteis.
Um fluxo de emoções dentro do qual não faltam brigas, traições, decepções e as inevitáveis consequências da fama, como a pressão dos produtores para fazer um novo hit.
Com o sucesso vêm as drogas. Ela experimenta LSD e acaba acumulando linhas de cocaína, para desgosto de sua namorada Carla(Selene Caramazza), que consegue fazê-la parar. Esse episódio leva ao Período de Reinvenção Musical de Gianna, até hoje um ícone queer na Itália.
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