O filme segue a vida de Joris (Josha Stradowski); um jovem de boa aparência, de família abastada, graças às proezas da engenharia de seu falecido pai, um homem cujas cinzas ninguém parece saber o que fazer.
Em particular, o coração frio de Joris, ou assim parece para sua mãe Simone (Tanja Jess) e sua irmã casada e feliz, Moon (Melody Klaver); ambas são inflexíveis de que NÃO terão 'aquela urna' em nenhum lugar de sua casa. Não que Simone note, já que ela frequentemente viaja em sua busca narcisista para permanecer jovem para sempre, do jeito cirúrgico.
Tudo isso faz com que Joris passe mais tempo com sua avó de quase oitenta anos, Ans (Jenny Arean), que precisa urgentemente de uma empregada doméstica. E por sorte, o instrutor de surf Yad (Majd Mardo); que voltou recentemente das delícias hedonistas de Amsterdã, precisa de um emprego.
É toda a coisa dos opostos que se atraem. Yad é um boêmio despreocupado, que se sente confortável em seu corpo. Joris é muito enrolado e desconfortável em sua própria pele, então malha e bebe shakes de proteína. Mas ambos compartilham mães autoritárias. Eles são duas peças de um quebra-cabeça, apenas esperando para se encaixar.
O racismo e a xenofobia aparecem brevemente. Yad é sírio e isso se torna um problema para a mãe de Joris, Simone, que faz comentários racistas para Ans, a avó, sobre como ela não pode confiar em Yad para cuidar de seus pertences. Mas o pai de Yad é incrivelmente favorável e a sexualidade nunca é um problema.
Escrito por Henk Burger e dirigido por Annemarie van de Mond com uma visão clara de seu público-alvo, este trabalho revigorante, comovente, edificante, mas igualmente homoerótico, tem muito a oferecer; em particular a química na tela entre Majd Mardo e Josha Stradowski. Juntos, eles brilham como dois homens abertamente gays.
Há muito o que gostar aqui; da exuberante direção de fotografia, de Tjitte Jan Nieuwkoop, à cativante história do amor jovem, à de como uma família finalmente lida com a morte de seu amado patriarca e o processo de adaptação.
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