Usando um dado antigo feito de pedra, eles estabelecem seis ações a serem executadas, uma para cada lado: contar uma verdade incômoda; fazer algo que o outro gosta; convidar uma terceira pessoa para se juntar a eles; fazer algo com os olhos vendados; sair do apartamento e fazendo sexo.
Os dados seguem rolando com o passar dos anos, apesar de cada um ter outros parceiros, mas há uma intimidade que os une e eles gradualmente se aproximam cada vez mais, com o medo de ter um relacionamento fracassado mas ainda assim ousando arriscar.
Escrito e dirigido por Riccardo Tamburini, A Dice with Five Sides é, na verdade, uma versão queer do clássico romance de Luke Rhinehart, de 1971, The Dice Man. Experimental, o filme carece de orçamento, no entanto encontra soluções criativas para se tornar uma obra sexy.
Nenhum dos personagens é comercialmente atraente, dentro do considerável padrão, suas dobrinhas aparecem na tela, traços afeminados, pelos e características que fogem um pouco do considerado ‘desejável’.
O roteiro é ok, e os diálogos se sustentam acompanhados por algumas sequências desnecessárias e personagens secundários um tanto fora de contexto. Mas claramente existe um clímax para apimentar o primeiro longa do cineasta italiano radicado em Barcelona.
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