Com So Damn Easy Going, o diretor sueco Christoffer Sandler adapta o romance para jovens adultos de Jenny Jägerfeld, de 2016, I'm Just So-o Easy Going. A história se concentra na estudante do ensino médio Joanna, que tem TDAH(Nikki Hanseblad).
O filme mostra com credibilidade que a retraída Joanna se torna uma estranha em seu ambiente devido à difícil situação familiar e aos problemas financeiros de seu pai viúvo, de quem ela também esconde seu transtorno de déficit de atenção. Repetidas vezes ela tem que procurar desculpas, o que significa que ela não consegue desenvolver um vínculo mais próximo com ninguém.
A única coisa que ajuda é pular na água fria, ou na cama quentinha do colega Matheus (Emil Algpeus). E medicação. Mas quando acaba e ela não consegue repor, alguns dias extremamente exigentes começam. E como se isso não fosse complicado o suficiente, Audrey (Melina Paukkonen) também aparece, uma nova colega de classe que vira a sua cabeça…
Usando cores ensolaradas e belas canções, incluindo a música Dance Again, de Kite, e Latch, de Disclosure e Sam Smith, Sandler e a diretora de fotografia Nea Asphall capturam o tempo harmonioso de Joanna e Audrey juntas e os sentimentos nascentes entre as duas. Nikki Hanseblad incorpora Joanna cheia de devoção e com inúmeras arestas.
So Damn Easy Going fica bem mais leve e descontraído, fazendo jus ao título, algo como 'tão fácil de lidar'. Há também muito mais humor do que o assunto sério, o TDAH, sugere. As várias tentativas de Joanna de conseguir dinheiro de alguma forma são sempre divertidas.
É engraçado. Mas também é comovente como uma adolescente atormentada por inúmeros problemas aos poucos se encontra e começa a se abrir para o amor. Joanna é simpática sem ser uma heroína unilateral. So Damn Easy Going em si é definitivamente um belo filme, encenado de maneira encantadora e divertida, com uma mistura do familiar e do extraordinário.
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