De meados de maio até o início de outubro de 2023, a cantora americana, Beyoncé, esteve em turnê com seu sétimo álbum de estúdio, Renaissance, de Estocolmo a Kansas City. Ela fez um total de 56 shows, dos quais cria-se um momento pop-cultural, uma experiência espiritual e a coroação da glória de sua obra.
Beyoncé também usa o filme para compartilhar as inspirações. A música de dança negra e a cultura ballroom desempenham um papel importante nisso, assim como histórias pessoais que aprofundam a cena dos shows em passagens emocionais. Pouco antes de Beyoncé soltar My Power no palco, ela discute o envolvimento de sua filha, Blue Ivy. Quando as duas realmente sobem juntas ao palco, a performance acaba ficando ainda mais forte.
Um recomeço, filmado a partir de mil perspectivas, que consegue uma atração inacreditável na montagem. O editor-chefe Tom Watson deixa a força concentrada do show convergir em um grande fluxo de imagens e faz muitos cortes inteligentes que conectam o concerto com o corpo de making-of do filme.
Renaissance: A Film by Beyoncé é um olhar sincero e imersivo sobre uma superestrela que quer é icônica e relacionável. Além do glamouroso espetáculo, Beyoncé revela vários lados de si mesma fora do palco, com gratidão às suas influências e fãs.
Dirigido por Ed Burke e Beyoncé, este é o tipo de documentário musical onde muitas pessoas parecem estar cientes das câmeras estarem lá, mas nada do que é mostrado fora do palco parece excessivamente controverso ou falso diante das lentes.
Outros artistas convidados no filme incluem Megan Thee Stallion, que parece tão fã de Beyoncé quanto Beyoncé de Diana Ross, quando a Rainha da Disco aparece em seu aniversário, bem como Kendrick Lamar para o remix de America Has a Problem. Beyoncé também homenageia Tina Turner (que morreu em maio de 2023) fazendo uma versão cover de River Deep Mountain High.
Renaissance: A Film by Beyoncé é uma obra onde Beyoncé dá muitos adjetivos e elogios a outras pessoas, muitas que são apresentadas no documentário. Eles incluem seus pais Matthew e Tina, a quem ela agradece por todos os sacrifícios que fizeram por ela. A vida familiar de Beyoncé com o marido Jay-Z é mostrada em breves trechos nos bastidores, em aviões particulares e em férias em família.
Uma parte significativa do documentário é dedicada às pessoas LGBTQ+ que influenciaram Beyoncé ou fizeram a diferença em sua vida de alguma forma. O pioneiro do Ballroom, Kevin JZ Prodigy. Beyoncé e sua mãe Tina também expressam imensa gratidão a Johnny Rittenhouse Jr. (apelidado de Uncle Johnny), um amigo íntimo abertamente gay da família que desenhou muitas das roupas de palco de Beyoncé no início de sua carreira. Rittenhouse morreu de complicações relacionadas à AIDS em 1998.
No final do filme, Beyoncé fala sobre os muitos lados de si mesma. Ela diz que ser esposa e mãe é o cerne de quem ela é. Ser uma pessoa de negócios determinada é um lado dela que foi influenciado por seu pai, que foi seu empresário durante seu tempo com Destiny's Child. E ser artista é o lado confiante dela. "Eu não sou responsável por essa pessoa", diz ela brincando sobre ser uma estrela. Renaissance: A Film by Beyoncé apresenta todos esses lados para ela de maneiras que parecem autênticas, mas ainda deixam mistério suficiente sobre Beyoncé para preservar sua privacidade e dignidade.
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