Inspirado na história real e no livro de não-ficção, de Benjamin Woolley, The King's Assassin, a série foi escrita por DC Moore (Killing Eve) com licença poética, dando uma ideia da época, pintando cenas como obras renascentistas, e sugerindo o que poderia ter acontecido por trás das paredes de um palácio.
Após a morte de seu pai (Simon Russell Beale), a família Villiers se vê em um estado de insegurança financeira. A engenhosa matriarca Mary (Moore), decide resolver as coisas com as próprias mãos. Ela envia seu filho George para a França, onde recebe um curso intensivo de participação em orgias.
Enquanto isso, ela tenta se agarrar à segurança financeira ao se casar com Sir Thomas Compton (Sean Gilder). Enquanto seu filho ganha confiança para seduzir e conquistar o rei Jaime I (Tony Curran), e para elevar a família na realeza.
E não são apenas os homens que se relacionam uns com os outros. Mary também é parte de um romance queer com Sandie (Niamh Algar), a dona do bordel, que virou sua amante. Suas lutas de poder são particularmente interessantes, pois revelam um lado mais suave da personagem.
Uma das coisas gloriosas sobre a atração e é que ela não apenas joga luz sobre um capítulo menos conhecido da história LGBTQ+ e real britânica, mas certamente elimina o trauma que muitas vezes pode vir de histórias marginalizadas. Aqui, qualquer experiência sexual é simplesmente a norma e, em vez de lidar com homofobia ou preconceito, a série está mais preocupada com liberdade e ideias anacrônicas.
Tudo isso soa como uma configuração bastante familiar, é provavelmente porque é uma dinâmica muito semelhante à retratada no vencedor do Oscar de 2019, A Favorita, de Yorgos Lanthimos.
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