Os homens se conhecem bem e ficam felizes por ficarem nus juntos, dividirem camas e passarem seus dias na piscina, jogando, bebendo, usando drogas e pregando peças (principalmente envolvendo paus e bundas um do outro).
Como em qualquer casa de férias – especialmente uma com dez homens – depois de alguns dias, as rachaduras nos relacionamentos começam a aparecer à medida que os limites pessoais individuais são violados.
Logo descobrimos que nem tudo é o que parece em relação à sexualidade no grupo de homens heterossexuais e as brincadeiras implacáveis levemente homofóbicas e homoeróticas no grupo começam a causar ruínas. Um grupo de amigas chega para passar o Ano Novo com os homens, e isso desencadeia vários eventos e discussões.
O longa de Berger combina ótimo elenco e fotografia e retrata com precisão a angústia de sair com um grupo de amigos heterossexuais quando não se trata de sua própria sexualidade. O filme também é um estudo interessante dos limites entre brincadeiras divertidas e masculinidade tóxica.
Os homens são lindos e a nudez descontraída, absurda, muitas vezes frontal, refrescante de se ver. Há tanta pele em Los Agitadores. Algumas tramas interessantes são desenvolvidas, embora não sejam totalmente exploradas e muito fique para a imaginação. Marco Berger comprova que é o rei da Tensão Sexual.
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