Steve MaryWeather, dublado por Sean Hayes de Will & Grace, era o agente mais brilhante da AIA, uma agência de inteligência. Após ser condecorado por um caso, ele assume ser homossexual em seu discurso, para o desespero do chefe, Dirk Chunley, e da agente V. Prontamente, ele é chamado pelos outros de Mary, enviado para West Hollywood e afastado de suas principais funções.
Mas Força-Queer, animação em 10 episódios, de 25 minutos, da Netflix, é sobre o empoderamento de personagens LGBTQIA+. Mary consegue dar a volta por cima e reúne um esquadrão, com a mecânica lésbica, Deb, a fluída hacker, Stat e o afeminado e drag queen, Twink, que resolve casos montado como Ariana Grande, Britney Spears e até Erin Brokovitch.
Após 10 anos sem um caso relevante, a Força-Queer resolve entrar em ação e se envolver em mirabolantes aventuras para evitar ameaças nucleares e forças sombrias. Para isso precisam ser acompanhados pelo hétero, Duck, dublado por David Harbour, de Stranger Things, um personagem durão que aos poucos vai se moldando.
Com muito humor, trocadilhos sobre pronomes, gírias gays e referências à cultura POP, citando inúmeros filmes, eventos, ícones e músicas, a série criada, por Gabe Liedman, é carregada pela nostalgia, já que esses são os heróis que gostaríamos de ver nos desenhos da nossa infância.
Apesar de mostrar a nudez dos personagens, e algumas cenas de sexo entre Mary e o namorado ‘ursinho’ Benji, a animação é mais leve do que a maioria dos desenhos destinados ao público adulto e o o roteiro, bastante inteligente, arranca risos enquanto lembramos de clássicos como Super Mario ou Buffy: A Caça Vampiros.
Colorida, a animação encerra sua temporada com uma Grande Parada do Orgulho LGBTQIA+, mas é claro que não é uma parada normal, é a grande chance da Força-Queer salvar o mundo e enviar uma mensagem poderosa de positividade para todos os que não se encaixam nos padrões. Como diz a canção de Bowie “Nós podemos ser heróis”, mas por bem mais que um só dia.
Me diverti e adorei s descrição
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