quarta-feira, 8 de setembro de 2021

House of Boys(Alemanha/Luxemburgo, 2009)

O filme, de Jean Claude Schlim, abre em Luxemburgo, no ano de 1984, com uma série de eventos que levam Frank( Layke Anderson) a sair de casa e se dirigir a Amsterdã, onde as circunstâncias o direcionam para a porta da House of Boys. Aqui ele é levado, ao mundo de Madame, vivido por Udo Kier, e começa a aprender as regras da sobrevivência como um stripper e barman nos shows drag de uma boate que costumam ser um deleite visual surpreendente.

Na cozinha do lugar, todos os personagens do show se reúnem geralmente no café da manhã. E há algum toque cômico com o assunto da mudança de sexo do personagem Angelo (Steven Webb). O elenco é tão bem combinado, a interação tão natural, que se começa a sentir que os personagens estão de fato interpretando a si mesmos.


As cenas de drogas inebriantes e a promiscuidade da época são bem capturadas. O homoerotismo da House of Boys é latente. Mas Frank quase imediatamente se apaixona pelo relutante e supostamente heterossexual Jake (Benn Northover). Para tristeza de Frank, ele descobre que Jake se prostitui e também tem uma namorada.


Inevitavelmente, Frank e Jake se apaixonam. O amor verdadeiro. E é verdadeiramente crível. O garoto de programa confessa que já fez sexo mas aquela será a primeira vez que fará amor com um homem. É a partir daqui que o desempenho de Benn Northover, como Jake, sobe um degrau.


Quando é descoberto que Jake contraiu HIV, naqueles primórdios da epidemia, o amor de Frank nunca vacila, fica mais forte. As muitas cenas memoráveis ​​de Jake, cuja carne está simplesmente apodrecendo em seu corpo, são profundamente comoventes. O veterano Stephen Fry participa como um compreensivo médico.

No final, House of Boys se tornou um conto sombrio rodado em cores vivas e acompanhado por uma música animada, na qual existe apenas uma figura do mal: a AIDS. Todos os outros papéis são positivos e mais ou menos grandiosos.

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