Kristian (Michael Emery) nasceu no Texas, ele é um fotógrafo bonito, rico e desembaraçado observador de pássaros que visita Lotus Cove, um acampamento queer nudista perto de um lago em New Hampshire, onde a roupa é opcional.
A maior parte da ação acontece em Lotus Cove, às margens de um lago. É um lugar onde a liberdade se expressa na facilidade com que as pessoas entram e saem, na atitude relaxada em relação ao sexo e na atmosfera geral de aceitação. Há pessoas aqui de vários gêneros, não apenas homens gays, e todos estão dispostos a ficar nus. Há conversas livres, fogueiras noturnas, álcool e outras substâncias inebriantes.
O comentário sobre a vida queer e a aceitação é interessante, embora certamente possa ser argumentado que o filme é muito mais sobre um estilo de vida e os limites do consentimento e da liberdade do que sobre ser gay. É um filme inteligente, que brinca com os potenciais elementos cômicos, mas evitando se tornar uma comédia sombria, remetendo obviamente ao francês Um Estranho no Lago(2013).
É claro que Kristian não cumpre as regras do acampamento, e em seguida comece a acumular corpos. O desempenho de Emery é arrepiante. Ele pode ativar o tipo específico de charme gay que ele sabe que sinalizará seu status, mas também finge a quantidade certa de perigo para provocar excitação.
As cenas de sexo e nudez são bastante explícitas, o que nos permite entender, ou pelo menos observar como o perigo pode ser despertado e como alguém pode se envolver nesses momentos que sua própria segurança não está passando por suas mentes.
Birder é um dos primeiros filmes a abordar o assunto dos encontros mortais de forma incisiva. É enquadrado como um thriller erótico, e há elementos cômicos, mas em sua essência está fazendo um comentário importante, lembrando os espectadores de cuidar adequadamente de si mesmos e uns dos outros.
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