Os melhores amigos Demóstenes (Yorgos Tsiantoulas) e Nikitas (Andreas Labropoulos) passam o dia em uma praia de nudismo queer de Atenas, onde apreciam as rochas sob o sol, a bela água e o cruising rolando. Enquanto isso, eles discutem suas memórias de um verão recente e debatem transformá-lo em um roteiro para a estreia de Nikitas, no cinema.
O roteiro de Mavroeidis e Fondas Chalatsis traz uma qualidade lúdica para a tela, listando as "regras de ouro do roteiro" em uma exploração metalinguística da narrativa. Demóstenes e Nikitas tentam configurar pontos da trama a partir de situações da vida real. No entanto, a vida não não tem roteiro,
Após seu ato inicial, onde a cadela Carmen chega como mero catalisador simbólico das emoções contraditórias de Demóstenes, o filme muda um pouco do ritmo fantástico inicial à medida que oscila entre os dois períodos de tempo, sempre retornando ao processo de escrita do episódio contemporâneo, em paralelo com lições de vida que eles expressam enquanto escrevem.
O longa não é uma comédia de gargalhadas, mas tece momentos engraçados e alguns de vergonha alheia. Comparações com Rotting in the Sun, são inevitáveis, já que ambos são ambientados em uma praia de nudismo e usam da metalinguagem.
O sexo é uma parte importante dessa expedição, que o obriga os protagonistas a confrontarem seu futuro e o que realmente querem da vida. Yorgos Tsiantoulas, reforça seu status de Deus Grego em cenas de tirar o fôlego. Nosso Verão Daria um Filme reconfigura a comédia romântica sendo deliciosamente sexy e abordando identidade queer, amizade e as inseguranças que vêm com o questionamento do seu lugar no mundo.
Este não é o tipo de estudo de personagem que é brutal e sombrio, mas sim uma exploração emocionante e cativante do processo de chegar a um acordo com seus defeitos e o crescimento da autoconsciência.
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