sexta-feira, 21 de junho de 2024

Spark(EUA, 2024)

Dirigido por Nicholas Giuricich, Spark tem um grande ponto positivo a seu favor, ele não usa a narrativa LGBTQIA+ tradicional, e sim a do loop temporal. Aaron (Theo Germaine) se vê revivendo o mesmo dia: sendo acordado pelu  amigue e colegue de quarto Dani (Vico Ortiz), indo em uma festa de aniversário com um belo estranho, Trevor(Danell Leyva), e transando com ele. O que parece desencadear o ciclo é o sexo.

Outro aspecto bastante positivo é que o filme mostra Germaine como uma estrela trans e não-binárie interpretando um personagem que compartilha o que significa se sentir confortável na própria pele enquanto explora os corpos de seus colegas na tela e navega pelas leis da atração.


Os loops temporais de Aaron em Spark são acionados durante cenas de sexo com Trevor, frequentemente quando um deles aumenta a paixão para ficar um pouco mais áspero. O que permanece constante são os esforços de Aaron para maximizar o loop temporal, descobrindo os gostos e desgostos de Trevor para seduzi-lo.


À medida que aprendemos sobre Trevor, ele se torna mais atraente. Spark se encaixa em algum lugar entre um romance e um filme de gênero, é preciso dizer que a apresentação naturalizada de personagens trans e não-bináries é muito bem vinda.



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