Brighton, década de 1950: Quando o policial Tom (Harry Styles) conhece o curador de museu Patrick (David Dawson), mal sabe ele que isso mudará sua vida para sempre. A princípio ele fica chocado, mas os dois jovens começam um caso apaixonado. Como as possibilidades de promoção na polícia também são limitadas como solteiro, ele decide tomar a professora Marion (Emma Corrin) como esposa. No entanto, ele continua seu implacável caso com Patrick.
Tom e Patrick estão apaixonados, conduzindo um caso secreto e tórrido, com Marion servindo como fachada para Tom. As cenas de amor entre os homens são intensas e apaixonadas, um contraste gritante com o empurrão pálido de Tom e Marion depois que eles se casam obedientemente, porque solteiros não vão muito longe no departamento de polícia.
Como cantor, Harry Styles é sem dúvida uma estrela, mas ainda precisa crescer como ator, há esforço, mas seu policial nem sempre entrega a emoção que as cenas exigem. No entanto, sua presença no filme é um atrativo que vem acompanhado de algumas cenas de nudez e sexo.
O diretor Michael Grandage usa uma estrutura narrativa dupla na adaptação do romance, de Bethan Roberts, a partir de um roteiro de Ron Nyswaner (indicado ao Oscar por Filadélfia(1993)), alternando continuamente entre os anos 1950 e a década de 1990. No entanto, isso não tem consequências significativas, uma vez que as conexões cruzadas de ontem para hoje são fracas.
Nas cenas dos anos 1990, Marion (Gina McKee) agora está cuidando de Patrick (Rupert Everett), que teve um derrame e mal consegue falar, na casa que divide com Tom (Linus Roache). Essa situação só desperta raiva e ressentimento que borbulha sob a superfície nos últimos 40 anos.
Há um abismo entre o Tom mais velho e o Tom mais jovem em My Policeman, tanto na escrita quanto na performance. O Tom mais velho é amargo e taciturno, evitando sua esposa fazendo longas caminhadas no penhasco com seu cachorro.
O mesmo vale para Patrick: o Patrick de Dawson é elegante e erudito, embora carinhoso, e em seus últimos anos, a versão de Everett evaporou qualquer senso de polidez, mesmo levando em conta o fato de ele estar se recuperando de um derrame. O tempo e o trauma não foram bons para esses homens, mas o roteiro não oferece nenhuma caracterização sólida ou faíscas de reconhecimento.
O cenário da década de 1950 é calorosamente detalhado nos figurinos e no design de produção, o frio de sua casa anos depois expressando a palidez que caiu sobre o relacionamento. A trilha dá o tom, com canções de Ella Fitzgerald, Little Richard, Verdi e Vivaldi, mas seus aspecto mais interessante é o resgate de quando a homossexualidade era crime.
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