Kosuke (Ryohei Suzuki), um editor de revista, está desesperado por uma relação. Seus amigos de academia recomendam um novo personal trainer, com certeza ressaltam que Ryuta (Hio Miyazawa) também é gay.
Quase imediatamente, a química entre Kosuke e Ryuta é tangível. O flerte mútuo sobre suas aparências começa seu emaranhado docemente, embora um pouco óbvio. Não demora muito para os dois se abrirem pessoalmente um com o outro. Ryuta, um estudante que abandonou o ensino médio, se prostitui para sustentar sua mãe.
Até este ponto, o filme é explicitamente erótico, mas ele sofre um recomeço após o rompimento fora do comum. Através da direção comovente e íntima de Matsunaga, a performance comprometida de Suzuki, a agonia de Kosuke é crua e imediata.
Então Kosuke tem uma ideia: Ryuta mal está conseguindo sobreviver porque ele está apoiando sua mãe solteira doente (Sawako Agawa), e lhe oferece uma mesada que lhe permite sair de sua rotina. Depois de muita hesitação, Ryuta aceita, enquanto assume dois trabalhos. Kosuke também se torna uma presença familiar e bem-vinda no apartamento que Ryuta compartilha com sua mãe, uma senhora parecida com um pássaro com um jeito gentil, e olhos espertos.
Algo acontece, que acaba com esse idílio e testa ainda mais o personagem de Kosuke. É aqui que o significado do título fica mais claro: Kosuke, ficamos sabendo, cresceu em uma comunidade rural conservadora e perdeu sua mãe compreensiva aos 14 anos. Mais tarde, ele fugiu para Tóquio e desenvolveu uma dura concha externa, mas a solidão de sua infância nunca o deixou. Ao adquirir uma família substituta em Ryuta e sua mãe, ele pode aliviar sua própria dor.
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