Sua obra, sensual e radicalmente explícita para a época, só recentemente começou a ser totalmente descoberta, como um homem capturando suas fantasias como uma janela para o futuro.
O diretor de arte Sam Shahid, apresenta uma impressionante coleção de fotografias dos anos 1930-50, revelando a vida de Lynes menos conhecida: seu olhar talentoso para a forma masculina, suas amizades de longo prazo com Gertrude Stein e Alfred Kinsey, e sua influência duradoura como um dos primeiros artistas americanos abertamente gays.
A narrativa linear do filme nos leva à década de 1920, quando um belo George de dezoito anos, que sempre viveu fora do armário, viaja para Paris para se tornar amigo de Gertrude Stein e membro de seu salão, onde conheceu outros habitués como Man Ray, Colette e Jean Cocteau.
Ele trabalhou como fotógrafo freelancer de retratos e colaborou com várias revistas de moda e muito mais. Importante dizer que em 1932 ele expôs seu trabalho junto com Walker Evans na Julien Levy Gallery.
Devido à sua amizade com o Dr. Alfred Kinsey, uma parte importante de seu legado visual foi depositada e está nas boas mãos da instituição.
George Platt Lynes morreu em Nova York, aos 48 anos. Ele foi um dos primeiros fotógrafos a retratar nus frontais que transmitiam a alegria da sexualidade e seus laços com a comunidade gay que vivia nas sombras naqueles dias, essa obra porém, só ganhou luz muito recentemente.
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