Boaz Yakin escreveu e dirigiu O Internato. Jacob(Luke Prael) é apenas um menino introvertido no meio da puberdade. Esta é uma fase difícil da vida, que impõe grandes desafios, especialmente para os pais. À noite, o menino acorda encharcado de suor porque é atormentado por pesadelos. Não é um momento fácil para a mãe, que não consegue mais dormir por causa dos gritos do menino.
Mas o destino não é gentil com o garoto. Quando a avó morre de repente, os pais não sabem o que fazer. O adolescente refugia-se em seu próprio mundo para poder processar golpes dolorosos do destino. Esse é um dos principais motivos pelos quais o excêntrico é enviado para um internato.
Lá ele deve aprender a voltar ao caminho certo. Infelizmente, os diretores escolares usam seus próprios métodos para disciplinar os alunos. Em vez de livros didáticos, há livros sobre Deus. E quando se trata de castigo, os professores tendem a confiar em métodos conservadores. Fatos que os jovens logo questionarão, pois aparentemente há algo de errado com essa escola particular.
O Internato é sobre pessoas de fora que estão procurando o porquê e a si mesmos em uma escola. Por que eles estão aqui? Por que os professores se comportam de forma tão estranha? O diretor faz um segredo de sua história. Ele joga várias ideias. Há um conto de amor adolescente, assassinatos sangrentos, uma busca pela própria identidade, flashbacks nazistas e segredos sombrios.
O filme lida com muitos temas emocionais. Entre eles: a decepção dos pais, o bullying e a busca pela própria identidade de gênero. Jacob se sente orgulhoso ao colocar o vestido da avó. O foco é em uma história de amadurecimento que foi expandida com elementos de terror.
Yakin fez um filme sobre monstros onipresentes e a luta contra eles, que pode transformá-lo em um também. O bem e o mal dificilmente podem ser separados um do outro, em O Internato, já que o filme de terror mostra um mundo em que não há espaço para o bem.
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