quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

15 FILMES LGBTQIA+ DA DÉCADA DE 1970

 

Com um certo atraso, também aderi a TREND dos melhores filmes dos ANOS 1970, porém de uma ótica queer. A seleção foi mais feita pela relevância do que pela preferência, apesar de gostar de todos, e achar essas obras indispensáveis no cinema LGBTQIA+.

Carmilla, a Vampira de Karnstein(The Vampire Lovers, Reino Unido, 1970)


Dirigida por Roy Ward Baker, a adaptação de 'Carmilla', se passa no século XIX, a femme fatale sáfica de caninos afiados Carmilla de Karnstein circula pela Áustria cravando os dentes em meninas a cada esquina.

The Boys in the Band(EUA, 1970)

Dirigido por William Friedkin, de O Exorcista, o filme é baseado na peça Off-Broadway, de 1968, escrita por Matt Crowley.  Ousado par a época, até certo ponto, a obra é quase como uma reunião entre gays assumidos e bem resolvidos, porém com um hétero a espreita.


Ludwig(Itália, 1973)

No drama épico, de Luchino Visconti, a representação da homossexualidade de Ludwig causou controvérsia, particularmente na Baviera, onde o rei Ludwig era admirado por muitos conservadores. O longa é estrelado por Romy Schneider e Helmut Berger.


Não é o Homossexual que é perverso, mas a situação em que ele vive(Nicht der Homosexuelle ist pervers, sondern die Situation, in der er lebt, Alemanha, 1971)

Apresentado como um documentário ficcional, ensaio e apelo, o filme de Rosa von Praunheim, iniciou o movimento homossexual na Alemanha e também causou alguma controvérsia.


Pink Narcissus(EUA, 1971)

Filmado entre 1964 e 1970, 'Pink Narcissus', de James Bidgood, que por anos não teve a identidade revelada assinando a obra como Anônimo, conta a história etérea de um jovem e suas fantasias eróticas com as quais ele passa o tempo.


Lisztomania(Reino Unido, 1975)


Escrito e dirigido por Ken Russell, o filme é sobre o compositor do século XIX Franz Liszt. O roteiro é derivado, em parte, do livro de Marie d'Agoult, sobre seu caso com Liszt. Não é exatamente queer, porém não faltam símbolos fálicos e uma estética camp.


A Rainha Diaba(Brasil, 1974)

O longa, de Antônio Carlos da Fontoura, é um marco por ser um dos primeiros no cinema brasileiro, em plena ditadura, a trazer o protagonismo negro e homossexual, inspirado na lenda Madame Satã, ainda que esse viesse acompanhado de bandidagem e caricatura.


Toda Nudez Será Castigada(Brasil, 1973)

Arnaldo Jabor adapta o texto de Nelson Rodrigues, onde o viúvo religioso Herculano se encontra em um dilema quando seu irmão, no intuito de ajudá-lo, marca um encontro com uma prostituta, Geni. O filho, se recusa a aceitar o relacionamento do pai.


Salò, ou os 120 Dias de Sodoma(Salò o le 120 giornate di Sodoma, Itália, 1975)

Na notória adaptação do romance do Marquês de Sade, Pier Paolo Pasolini, troca os quatro ricos libertinos franceses do século 18 , por quatro ricos fascistas italianos procurando maneiras de manter seu poder depois que o reinado de quase 21 anos de Benito Mussolini.


As Lágrimas Amargas de Petra Von Kant(Alemanha, 1972)

No longa de Rainer Fassbinder, Petra Von Kant é uma estilista de prestígio autossuficiente.  Sua principal companhia é Marlene, sua secretária, que ela não cansa de explorar. Petra se apaixona perdidamente pela oportunista Karin.


Pink Flamingos(EUA, 1972)

Com Pink Flamingos, John Waters realizou sua primeira obra em cores, consolidou sua parceria com a drag queen Divine, além de reforçar sua estética queer e subversiva que o estabeleceria como o “Papa do Trash”


The Rocky Horror Picture Show(EUA, 1975)



Dirigido por Jim Sharman, o filme é uma adaptação do espetáculo musical, Off Broadway escrito por Richard O Bien. O mote principal do longa é ser uma sátira musical dos filmes de terror, por isso há muitas referências à mansões mal assombradas.


Magnicídio(Jubilee, Reino Unido, 1978)


No longa, de Derek Jarman, considerado o primeiro filme punk da história, a Rainha Elizabeth I viaja no tempo para ver o futuro, e vai para o Reino Unido dos anos 1970. Lá ela se assusta: neste mundo pós-apocalíptico.


O Lugar sem Limites(El Lugar sin Limites, México, 1978)

Arturo Ripstein recorre a um dos maiores escritores do “boom” literário latino-americano, José Donoso, e adapta seu romance homônimo. La Manuela, é uma travesti  que dirige um bordel decadente, com sua filha La Japonesita, fruto de uma noite de loucura.


Um Dia de Cão(The Dog Day Afternoon, EUA, 1975)

Estrelado por Al Pacino, o filme, de Sidney Lumet, começa com a história de um homem que assola um banco para financiar a mudança de sexo de seu amante. Real, a situação atraiu centenas de policiais e milhões de telespectadores.


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