Technoboys, a estreia na direção de Luis Gerardo Méndez, um dos grandes nomes do audiovisual mexicano, acompanhado de Gerardo Gatica, é uma comédia boba, porém cheia de música, piadas rápidas e uma inclusão que é muito bem-vinda.
Technoboys foi uma das boy bands mais populares do México nos anos noventa, no entanto, tudo terminou quando Alan (Luis Gerardo Méndez), líder do grupo, foi rejeitado por Melena (Karla Souza), outra estrela pop em ascensão, para se casar com Masiosare (Ari Brickman), seu produtor musical. Agora, vinte anos depois, o nome de Technoboys está livre e Alan aproveita a situação para reunir a banda e orquestrar um grande retorno aos palcos, porém, o mundo da música, e seus companheiros, não são mais como antes.
Por meio de um programa de fofocas, também um personagem, o filme começa com uma montagem do sucesso da boyband, é brega e colorida, a música é divertida e se concentra em como esse grupo foi um dos melhores, mesmo rivalizando constantemente com os Saborígenes. A cena de abertura faz um trabalho brilhante ao explicar o passado dos Technoboys, e especialmente de Alan, que invadiu o casamento do amor de sua vida.
Depois de duas décadas, cada membro do Technoboys mudou completamente, de muitas maneiras diferentes. A busca traz um elemento de comédia, que adiciona novas camadas a cada integrante do grupo.
Um elemento-chave em Technoboys foi o fato de Charlie ter transacionado para Charlize, interpretada por Daniela Vega, de Uma Mulher Fantástica, e que explora a inclusão no cinema mexicano, que logo se expandirá para outros personagens.
No geral, o longa não apresenta um conceito novo, porque essa premissa já foi feita antes, mas como ele executa a narrativa o torna nostálgico e o ajuda a se destacar. O filme serve como homenagem ao POP latino, com músicas originais e de Fey, Kabah, Sentidos Opuestos, RBD, e OV7, que dominou as paradas na década de 90, tanto em sua trilha quanto em seus diálogos.
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