sexta-feira, 6 de setembro de 2024

10 FILMES PARA CELEBRAR O DIA DO SEXO

Não por acaso 6/9 foi eleito como o Dia do Sexo. Para assistir antes, durante ou depois do ato e celebrar a ocasião, selecionamos 10 filmes LGBTQIA+ que mergulham nas diversas formas de prazer e desejo fora do heteronormativo.

Shortbus(EUA, 2006)


Shortbus, de John Cameron Mitchell, traz o  sexo real para a tela, exigindo que os atores deem tudo de si, mas as preocupações do filme vão muito além do exibicionismo. Ao examinar a confluência de carne e espírito, Mitchell e os atores - eles o ajudaram a escrever o roteiro - querem mostrar o que o sexo realmente diz sobre nós. É uma grande ambição e uma viagem imersiva e emocionante.


Giselle (Brasil, 1980)


No transgressivo filme de Victor Di Mello, depois de anos estudando no exterior, Giselle volta ao país e reencontra seu pai casado com Aidée. Liberal, a moça vive vários romances: com Aidée, com o capataz da fazenda e até mesmo com uma ativista política.


Táxi para o Banheiro,(Alemanha Ocidental, 1980)


Frank Ripploh mostra  não apenas a vida cotidiana gay, mas também uma permissividade sexual extremamente incomum. Pouco antes da era da AIDS, ele se mostrou fazendo sexo oral até o orgasmo e uma chuva dourada, sem ser totalmente pornográfico. Ripploh então continua com o cruising: os momentos e lugares da subcultura homossexual do início dos anos 1980, de Berlim


Um Quarto em Roma (Espanha, 2010)


O diretor espanhol Julio Medem sempre abordou a sexualidade e as relações impessoais em seus filmes.Pois em “Quarto em Roma” ele não apenas flerta com o sexo e sim realiza sua obra mais erótica, sobre duas mulheres que passam a noite juntas em um quarto do hotel, transando, gozando e trocando confidências.



Ousado, desinibido e direto são apenas alguns adjetivos para descrever o retrato fascinante, íntimo e honesto de D. Smith da vida de quatro trabalhadoras do sexo trans negras, Daniella Carter, Dominique Silver, Koko Da Doll e Liyah Mitchell. Das avenidas de Nova York às ruas de Atlanta, a intimidade com que cada mulher relata suas experiências e observações é única. 


LOVE (França/Bélgica, 2015)


Provocativo por excelência, o cineasta franco/argentino Gaspar Noé aborda o erotismo querendo dar ao seu filme uma dimensão artística, emocional e filosófica. No que ele é mais interessante é nas suas escolhas e nas suas propostas de produção, sempre inovadoras, atrevidas e fascinantes.Com LOVE, o choque já vinha da premissa inicial: contar uma história de amor com sequências de sexo explícito, em 3D.

Calígula (Caligola, Itália/Estados Unidos, 1979)


Em 1979, Bob Guccione e sua produtora Penthouse lançaram o que foi, na época, o primeiro filme pornográfico multimilionário da história. Pode-se ver o que atraiu Guccione para o projeto - os costumes sexuais soltos da Roma antiga servidos por muita nudez e orgias. No entanto, o que torna “Calígula” monumental e muito mais do que isso, é um roteiro bastante alfabetizado de Gore Vidal (mais Gore do que Vidal) e o senso visual do diretor Tinto Brass,


O ousado Vento Seco de Daniel Nolasco, é marcado por erotismo, nudez e sexo, explícito muitas vezes. Esses elementos que constroem o filme, lhe garantem uma estética atrevida, que acompanha a jornada sexual do personagem principal. O filme é declaradamente fetichista. De maneira lúdica ele mostra o universo da submissão e dominação. Do couro. Do urso. Do policial. Do sexo em lugares públicos. Vestiários. Chuveiros. Urina. Sêmen.


Ken-Park (EUA/França/Países Baixos, 2002)

Ken Park é uma fatia sexualmente explícita do tédio adolescente daquele autoproclamado especialista nos filmes de skate, Larry Clark, trabalhando desta vez em conjunto com o diretor de fotografia Ed Lachman. O filme é lindamente elaborado, mas emocionalmente alienante em sua insistência em destacar apenas os aspectos negativos da vida.


Um Estranho no Lago(L'Inconnu du lac, França, 2013)


Ambientando em uma única locação, o thriller homoerótico de Alain Guiraudie, evoca Alfred Hitchcock numa trama cercada de mistério e sedução, para lidar com a marginalização dos homossexuais, em um território hostil: o da  'caça' ao ar livre.




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