Instalado na mansão que tem grande papel no roteiro, Dino começa a ter sonhos estranhos, simbólicos com cobras e cadáveres, já que muitas pessoas estão morrendo ao seu redor. Isso tudo é permeado por muito homoerotismo, em sua amizade com Ober, com cenas de nudez e banhos no rio. Os corpos suados, os torsos desnudos e os volumes nos shorts dos protagonistas, ganham mais espaço que qualquer banho de sangue.
Baseado na maldição de Voorath, Tim Muñoz explora a história de um idoso que, com a ajuda de um assistente, atrai sexualmente homens e mulheres para que possa recuperar sua juventude. Uma vez saciado, ele assume um lindo e musculoso corpo.
Se por um lado o homoerotismo empolga o público, as cenas de terror não são tão dignas de uma lenda folclórica e mística, ainda que seja louvável e corajoso para uma produção filipina falada em tagalo. No entanto, o filme não é esteticamente desprezível e carrega uma forte obscuridade em sua atmosfera de mistério.
Em certo momento Dino arruma uma namorada, e isso desperta o pior lado de Obert, que é uma espécie de carrasco submisso de Don Filipo. Este em quando em sua forma jovem(Luis Padilla) é muito sedutor e para se manter assim precisará de uma última alma. Mortes, espíritos, sangue, mas sobretudo, belos corpos masculinos, esse longa fantasmagórico mostra que o cinema queer, por mais distante que venha, pode passear por diversos terrenos.
Pela sua descrição Parece bem interessante e até se e que se pode dizer divertido
ResponderExcluirE onde encontro esse filme?
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