Eu te Amo nos leva em uma jornada romântica tortuosa, com personagens complexos, valores impressionantes e uma narrativa calmamente envolvente. Escrito e dirigido por Doug Spearman, o filme acompanha Peter (Darryl Stephens), um homem gay que tende a se apaixonar pelos homens errados.
Ele logo conhece o enrustido Jack (Scott Bailey), casado com Karla(Keili Lefkovitz) e pai de dois filhos e começam um relacionamento. A narrativa coloca diversos obstáculos para esses amantes, com muito em comum, mas vivendo de maneiras que parecem determinadas a separá-los.
Peter enraizado em uma vida de relacionamentos casuais, Jack em suas circunstâncias familiares. Enquanto Jack explora seu relacionamento com Peter em segredo e os sentimentos só ficam mais fortes entre os dois, ainda há uma sensação cativante de conflito narrativo crescendo em segundo plano à medida que a suspeita sobre o relacionamento aumenta.
Há coragem suficiente em ambos os personagens para adicionar mais conflito em Eu te Amo. Pete tem uma qualidade autodestrutiva, colocando obstáculos no caminho de sua própria felicidade e iniciando um novo relacionamento. A primeira despedida de Jack e Pete é ao som de Everytime we say goodbye, de Cole Porter, como em Eduardo II(1991).
A cinematografia discreta de Kevin James Barry e Peter Steusloff captura uma qualidade encantadora nos cenários da Filadélfia, tornando-o o local perfeito para um romance queer urbano contemporâneo. O sexo, apesar de constante, é delicado e não muito revelador.
Eu te Amo é um romance envolvente que investe em situações impecáveis e complexas. O escritor e diretor Doug Spearman mantém a narrativa fundamentada, mas imprevisível em suas impressionantes reviravoltas.
Filminho gostoso de romance que dá
ResponderExcluirpra sentir na excelente narrativa