O filme, de Javier Polo Gandía, é um mockumentary, um falso documentário. O diretor experimenta o uso da montagem, fazendo duplicações nas entrevistas, e brinca com a estética da obra, com o objetivo de desvendar o pink flamingo como ícone POP e kitsch.
Rigo Pex é um engenheiro de som sério, mas excêntrico, cuja vida confortável é repentinamente interrompida por um estranho fenômeno: o Pink Flamingo. Esses pássaros cor-de-rosa parecem segui-lo por toda parte, levando Rigo em uma investigação para revelar seu misterioso significado.
Ele estudará seu impacto em nossa sociedade e viajará aos Estados Unidos para conhecer uma série de personagens díspares que expressam sua personalidade com sua figura: a sensação da internet Pink Lady, a guru da música Allee Willis, a banda technopop Kero Kero Bonito, Eduardo Casanova, de Peles, ou o cineasta cult John Waters, do icônico Pink Flamingos(1972), entre muitos outros.
Rigo é o nosso guia de como um símbolo pode moldar personalidades e mudar vidas. Os flamingos aparecem no filme das mais diversas formas, desde sua original, passando por tatuagens, miniaturas e os já clássicos infláveis.
A história é narrada por uma conhecida voz off, a do dublador espanhol Camilo García. The Mysytery of Pink Flamingo é uma obra extravagante que, como a Fênix, morre e renasce várias vezes em seu desenvolvimento.
O filme é apresentado como uma mistura de road movie, sátira, documentário clássico e videoclipe, tirando todas as licenças poéticas possíveis para manter o telespectador sempre alerta, nessa jornada kitsch, e dar ao pink flamingo o seu devido valor e respeito.
Pornografia ligada as drogas e obesidade ao trash cômico. Passadas quase 5 décadas e pouco mudou.
ResponderExcluir"Mockumentary" sempre aprendendo aqui
ResponderExcluirQue interessante adorei ler