Em 1977, Harvey Milk, papel que deu a Sean Penn seu segundo Oscar, se tornou o primeiro homem assumidamente gay eleito para um cargo público nos Estados Unidos. Milk fez um poderoso apelo aos homossexuais para que saíssem do armário e lutassem por direitos iguais.
O filme, de Gus Van Sant, começa com Harvey Milk, aos 48 anos, refletindo em seu gravador sobre uma jornada pessoal que começou aos 40. Naquela idade divisória, ele ficou insatisfeito com sua vida e decidiu que realmente queria fazer algo. Pesquisador e republicano, ele se envolveu com uma companhia de teatro hippie em Greenwich Village e começou a entreabrir a porta do armário.
Milk estava apaixonado por Scott Smith (James Franco), eles se mudam para San Francisco, abrem uma loja, e percebem que até mesmo a maior e mais expressiva comunidade gay dos Estados Unidos estava sendo sistematicamente perseguida por policiais homofóbicos.
Milk não entrou facilmente na política. Ele concorreu três vezes ao Conselho de Supervisores antes de ser eleito, em 1977. Ele fez campanha por uma lei sobre os direitos dos homossexuais. Ele se organizou. Gritou num megafone e fez discursos inflamados. Ele forjou uma aliança incluindo liberais, sindicatos, estivadores, professores, latinos, negros e outros com uma causa comum. Era um púlpito agressivo para desafiar os agitadores como Anita Bryant, que aparece em imagens de arquivo, e odiava os gays.
Seu relacionamento mais fatídico foi com Dan White(Josh Brolin), um membro do Conselho de Supervisores, um católico que disse que a homossexualidade era um pecado e fez campanha com sua esposa, filhos e a bandeira americana.
Uma estranha aliança é formada entre Milk e White, que provavelmente era gay. "Acho que ele é um de nós", confidenciou. White era um alcoólatra que quase revelou sua sexualidade durante um discurso, ficou desequilibrado, renunciou ao cargo e, em 27 de novembro de 1978, entrou na prefeitura e assassinou Harvey Milk e o prefeito, George Moscone(Victor Garber).
Milk - A voz da Igualdade, conta a história de Harvey Milk como a de uma vida transformadora e uma vitória da liberdade individual sobre a perseguição do Estado a uma causa política e social. É tão emocionante como o resultado das decisões de um homem em sua vida.
Que bom relembrar um filme tão bom de um diretor que adoro
ResponderExcluirAdorei o relato, foi como se eu visse o filme novamente