terça-feira, 22 de junho de 2021

Pelo Direito de ser Feliz (Riot, Austrália, 2018)

Pelo Direito de Ser Feliz, de Jeffrey Walker, feito para o canal australiano ABC, narra a luta dos homossexuais em Sidney, na década de 1970, protestando a favor de direitos iguais, descriminalização e contra os abusos da polícia.

A narrativa do motim abrange a maior parte dos anos 1970, durante a qual Lance Gowland(Damon Herriman) e seus companheiros revolucionários, que dividem uma comuna, lideraram manifestações contra a discriminação homossexual na esperança de alcançar direitos iguais. No meio do caminho o ativista conhece o advogado Jim(Xavier Samuel) e fugindo de suas próprias regras inicia um relacionamento monogâmico.


Ao longa dos anos, o filme nos mostra os maus-tratos e preconceitos que homossexuais e transexuais sofreram nas mãos do sistema. À medida que as situações de trabalho, as batalhas pela custódia dos filhos de uma das ativistas Marg McMann(Kate Box) e sua namorada, e os problemas de relacionamento aumentam, o grupo segue em frente, culminando no planejamento e execução do que se tornaria a Primeira Parada do Orgulho Gay, na Sydney de 1978, batizada como Mardi Gras.


Às vezes os ativistas falham, às vezes eles têm sucesso, mas é a luta que o filme enaltece. Os protagonistas só são mostrados positivamente porque, cheio de motivações, se engajaram na luta de forma tão ativa.


A principal desvantagem da produção, é que como telefilme sua estética se distancia um pouco do cinema, porém a intenção de retratar as conquistas e direitos na Austrália, se sobressai a qualquer falha. 


O filme é extremamente comovente, e dentro da história há muita atenção aos detalhes quando se trata da vida e das lutas de personagens individuais. O filme vale a pena, para ver o quão longe chegamos em 40 anos, mas a luta continua. 


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