A estreia na direção de Kelly Walker é um drama comovente sobre perda e identidade sexual que apresenta ótimas performances por toda parte. Um olhar terno para as rotas sinistras e desconfortáveis através do luto e da autodescoberta.
Jane(Jeanette Maus) e Fiona(Sara Amini) são melhores amigas, elas trabalham juntas em sua própria start-up. Quando Fiona comete suicídio sem aviso prévio e sem um bilhete de despedida, Jane, sua esposa, sua mãe, seu terapeuta e seu filho ficam todos tentando encontrar uma resposta sobre por que isso aconteceu.
Jane mantém a memória de sua amiga ao se tornar a babá do filho de Fiona, Bailey (Elohim Nycalove). O garoto está fugindo para seu próprio mundo imaginário e Jane tenta se conectar com ele por meio de brincadeiras.
Sua outra mãe, Gemma (Corbin Reid), se joga no trabalho, recusando-se a deixar seus colegas e concorrentes verem uma pitada de fraqueza em seu desempenho. Jane e Gemma veem pequenos pedaços da Fiona uma na outra e, eventualmente, momentos de conforto mútuo se transformam em atos de amor.
O filme aborda questões sérias, incluindo as consequências da perda da pessoa que você ama, sexualidade e aceitação. My Fiona combina esses temas em uma história complexa que alcança o coração. Também explora como os relacionamentos se transformam após experiências traumáticas.
My Fiona investiga as diferentes maneiras pelas quais as pessoas lidam com a perda. Gemma opta por manter a cabeça erguida e continuar a trabalhar, enquanto Jane fecha o mundo; ela chega a cobrir as cortinas do quarto com fita adesiva.
Kelly Walker traz uma história emocionalmente pesada e tematicamente rica para o público que leva os espectadores a uma jornada de amor, perda e aceitação. My Fiona apresenta ótimas atuações e uma fotografia atraente. É um estudo comovente do caos emocional que vem com a morte de um ente querido.
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