Enquanto a maioria na arena lotada só veio para um show POP, o diretor M. Night Shyamalan tem outra trama se desenrolando. Desconhecido para a multidão, a polícia transformou o show em uma armadilha elaborada, acreditando que The Butcher estará lá entre os milhares de presentes. À medida que a revelação de que Cooper e Butcher são um no mesmo se aprofunda, o filme se torna um intenso jogo de gato e rato.
Onde o filme realmente brilha é em sua direção, já que Shyamalan continua a definir parâmetros para si mesmo que acabam produzindo resultados interessantes. Armadilha se passa em uma arena gigante e durante a maior parte do filme o cineasta usa esse local em sua vantagem capturando a sensação vasta, mas confinada, que se pode sentir em um grande espetáculo.
Um dos maiores destaques do filme é a atuação principal de Josh Hartnett, que facilmente se classifica entre as melhores de sua carreira. Ele é absolutamente fantástico neste filme e é tão fascinante de assistir. Não é tarefa fácil retratar um serial killer que vive duas vidas totalmente separadas. No entanto, Hartnett navega por esses aspectos de dualidade de Cooper com nuances e precisão.
Onde a representatividade queer aparece é no universo das cantoras POP. Lady Raven, da filha do diretor Saleka Shyamalan, é musicalmente uma estrela, como uma fanbase de milhões de seguidores gays, suas canções escritas por ela e seu pai são muito intrigantes. Ela é uma presença emocionante e calorosa em todas as suas cenas.
Enquanto Armadilha aspira entregar intriga semelhante aos clássicos de Hitchcock, ele favorece um tom mais leve do que o puro suspense. O filme encontra um equilíbrio interessante, salpicando humor em momentos tensos. O longa mais uma vez mostra o talento de Shyamalan para premissas imaginativas.
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