Em Táxi para o Banheiro, Ripploh mostra não apenas a vida cotidiana gay, mas também uma permissividade sexual extremamente incomum. Pouco antes da era da AIDS, ele se mostrou fazendo sexo oral até o orgasmo e uma chuva dourada, sem ser totalmente pornográfico
Ripploh então continua com o cruising: os momentos e lugares da subcultura homossexual do início dos anos 1980, de Berlim, formam um mundo paralelo a outra vida, que o filme sugere. Nada é diluído aqui, com o diretor desde o início apresentando os parques, becos, saunas, banheiros e cinemões da cidade.
Entrelaçados estão momentos de ironia cômica, e crítica social, sequências que fornecem um contrapeso ao personagem assumidamente promíscuo. Ao longo do caminho, Ripploh captura o humor da vida real em todas as cenas, além de um senso de edição perversamente engraçado.
Filmado com uma autenticidade corajosa que é mais documentário do que drama, e livre de qualquer narrativa real, o verdadeiro coração do filme é a luta interna de Frank para encaixar seu amor e sua libido em seu mundo.
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