Após dois curtas, Marco Berger lançou em 2009, Plan B, seu primeiro longa-metragem, que já marcaria seu estilo, com muita tensão sexual, formas e silhuetas masculinas e tramas inusitadas, que sempre falam de amor.
Bruno (Manuel Vignau) foi abandonado pela namorada Laura (Mercedes Quinteros), mas de vez em quando eles transam. Quando descobre que a moça está namorando Pablo(Lucas Ferraro), Bruno decide criar um plano para aproximá-lo de outra mulher, como esse não dá certo o Plano B questionará sua própria sexualidade.
Fãs de uma mesma série de TV, os dois se aproximam na academia e acabam se tornando inseparáveis. Ambos fazem o biótipo do argentino clássico, em meio a rodas de mate e baseados, são desafiados pela irmã de Bruno a se beijarem.
Com formas, volumes e silhuetas em evidência, acompanhamos a jornada dos dois jovens que acabam se interessando pelas mesmas coisas. Bruno está sempre vestindo camisas de futebol, inclusive do Brasil, enquanto Pablo é sempre mais contido, ainda que repleto de desejo.
Confusos em relação aos seus sentimentos, ambos os protagonistas terão que encarar um caminho de descoberta para decidir se Laura é o que realmente querem, ou se a amizade se tornou mais que uma brotheragem e se transformou em paixão. Bruno conta com os conselhos do amigo Victor(Damián Conducci), que vê esporadicamente.
A bela estreia de Marco Berger nos reserva muita expectativa e torcida por um romance, o que aconteceria em filmes seguidos como, Taekwondo e Havaí. O longa conquistou os prêmios de Melhor Filme Internacional e Melhor Ator Coadjuvante, para Lucas Ferraro, no FilmOut San Diego, nos EUA.
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