No filme, da diretora Amelia Moses, após o sucesso de seu primeiro álbum, a cantora pop Grey(Lauren Beatty) quer manter o padrão e encontra um empresário e produtor disposto a ajudá-lo com o que virá a seguir. Grey também luta contra estranhas alucinações em que é vista se transformando em um animal. Durante seu tempo na casa do produtor trabalhando em sua música, junto da namorada Charlie(Katharine King So), a protagonista começa a descobrir coisas sobre si mesma que a levam a uma realização surpreendente.
Ao longo do filme, Grey luta com alucinações e impulsos animalescos que a levam a acreditar que há algo errado com ela. Uma vegana ao longo da vida é repentinamente atraída por carne crua e sua música começa a refletir seus impulsos.
Seu novo produtor, o sombrio Vaughn Daniels(Greg Byrk) parece entender o que a jovem está passando e a encoraja a aceitar esses impulsos. Já a namorada está cada vez mais preocupada, e só pensa em deixar o lugar. Mas o trabalho flui, há algumas cenas de gravação em estúdio que são realmente bonitas.
O roteiro de Wendy Hill-Tout e Lowell parece fazer um comentário sobre a indústria musical e como ela trata os artistas, mas sua metáfora não é totalmente clara. A diretora coagula seu enredo fervendo em torno deste evento, que deixa pistas e flerta com a ideia que não acontece, até a reta final.
Da mesma forma, a música desempenha um papel crucial no desenvolvimento, sendo uma trama que gira em torno de uma cantora. O repertório musical utilizado lhe cai como uma luva, possivelmente porque um dos roteiristas, Lowell, é quem compôs as canções que acompanham a protagonista e a música de mesmo título do filme é de fato, bela.
Sedenta de Sangue investiga o horror do corpo, da mente e as transformações usando como meio a carreira de uma artista e a pressão que ela sente para manter seu sucesso. Ele usa o mito dos lobisomens, mas dá a ele um toque único e várias reviravoltas inesperadas.
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