79 -Orlando: A Mulher Imortal(Orlando, Reino Unido, 1992)
A diretora Sally Potter se baseou no romance da autora Virginia Woolf, escritora, que abordava temas como empoderamento feminino e homossexualidade em uma época extremamente conservadora. Sua obra Orlando, de 1928, transgredia tempo e gênero e foi lindamente levada para o cinema pelas mãos, é claro, de uma mulher. Andrógina como sempre, Tilda Swinton surge emulando David Bowie, em um figurino vitoriano.
77 - 120 Batimentos por Minuto(120 battements par minute, França, 2017)
Ganhador do Queer Palm, em Cannes, o filme de Robin Campillo, 120 batimentos por minuto, mostra a militância feroz da Act Up Paris, sigla para AIDS Coalition to Unleash Power, um grupo que nasceu em 1987 e ganhou força em todo o mundo. De cara, o longa já traz uma descentralização da abordagem da militância no cinema norte-americano e nos leva para Paris, onde a luta do grupo contra a indústria farmacêutica acontecia com fervor.
76 - Corações Desertos(Desert Hearts, EUA, 1985)
Corações Desertos é um filme que exalta a feminilidade. Feito, escrito e dirigido por mulheres, o longa é um marco, por uma das primeiras vezes estar mostrando a relação entre duas homossexuais de uma forma positiva, na Nevada, de 1959. O filme, dirigido por Donna Deitch, começa quando Vivian Bell(Helen Shaver) chega à estação de trem após ter pedido o divórcio. A professora se hospeda no rancho de uma família, onde conhece a jovem Cai(Patricia Charbonneau).
75 - XXY(Argentina, 2007)
Dirigido e escrito pela argentina Lucía Puenzo, o drama XXY, aborda a questão intersexo, um tema tão delicado e poucas vezes tratados no cinema. Conhecemos Alex, uma adolescente de 15 anos cuja sexualidade é um mistério e seus pais, o zeloso progenitor é interpretado pelo excelente Ricardo Darín. Após a chegada de uma família em sua casa no balneário de Maldonado, no Uruguai, a trama começa a se desenvolver.
71 - Gotas d'água em pedras escaldantes(Gouttes d'eau sur pierres brûlantes, França, 2000)
Alemanha, anos 1970. Léopold(Bernard Giradeau), um cinquentão, seduz Franz(Malik Zidi), um jovem garoto de 19. Franz se apaixona e vai morar com Léopold. No entanto, surge um dia uma pequena divergência, sobre a qual os dois não conseguem concordar. E a chegada de Anna(Ludivine Sagnier) e Vera(Ana Levine) só tendem a piorar a situação. A partir daí, não há mais um eu comum entre eles, mas apenas divergências. Baseado na peça de Rainer Werner Fassbinder, grande referência cinematográfica de François Ozon, que voltou mais recentemente a homenagear o alemão em Peter Von Kant.
Dirigido por Julie Taymor, cujo trabalho nos palcos da Broadway é reconhecido internacionalmente, este é um filme biográfico que usa a criatividade como ferramenta para dissecar uma vida tempestuosa. Nascida de pai judeu alemão e mãe mexicana, Frida, muito bem representado por Salma Hayek, cresceu na Cidade do México em uma época em que era um foco de exílio e intriga.
PARTE 1 - 100 AO 90
PARTE 2 - 89 AO 80
PARTE 3 - 79 AO 70
PARTE 5 - 59 AO 50 PARTE 6 - 49 AO 40
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