A adolescente Iris, Sofia Cabrera, vive com a família no subúrbio de Corrientes, o filme acompanha sua rotina com um tom realista e documental. Ela frequenta festas à noite onde homens transam e transita por um ambiente queer, do qual os irmãos também fazem parte.
Quando Iris se interessa por Renata, todos dizem que ela tem HIV por ser uma jovem promíscua. A diretora então aborda os estigmas da doença, em uma discussão que termina em sobre chupar com camisinha.
Iris acaba se aproximando de Renata, com quem desenvolve uma relação delicada porém cheia de receios. Tudo mantém um ritmo muito lento e arrastado, até que as duas se beijam pela primeira vez.
Quando Iris vê Renata dançando numa boate de strip-tease e simulando sexo com outras mulheres e homens, fica em dúvida sobre seus reais sentimentos. Ela encontra, no entanto na família, o apoio necessário.
As mil e uma é, apesar de um filme longo, um belo retrato sobre primeiro amor e marginalidade. Numa relação fadada ao fracasso, mas cheia de belos momentos, é no colo dos irmãos e da mãe que Iris irá encontrar consolo.
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