sexta-feira, 6 de novembro de 2020

King Cobra(EUA, 2016)


Eu sou Michael, o diretor Justin Kelly mostra o caminho de purificação, em King Cobra ele explode o filme com sexo, desejo e erotismo ao contar uma trágica história real, do mundo pornográfico gay,

O filme começa com King Cobra, Stephen, vivido por um ótimo Christian Slater, um produtor de filmes pornôs gays, fazendo um teste com o jovem Sean, Garrett Clayton, apresentado como Brent Corringtan. É uma questão de pouco tempo para que Cobra transforme Brent em um astro do pornô gay.


As cenas de sexo, ao som de Filthy Gorgeous, do Scissor Sisters, são realmente provocativas, talvez para excitar o espectador e também fazê-lo consumir, mesmo que forçado, um pouco de toda aquela pornografia.


Stephen, tem uma irmã, interpretada pela eterna Garota de Rosa Schocking, Molly Ringwald. Ela não sabe que o irmão se encontra no ramo da pornografia e o aconselha a encontrar uma namorada. Por outro lado, o produtor está cada vez mais apaixonado por Brent, com quem começa a desenvolver uma relação obsessiva.


James Franco e Keegan Allen entram em cena como Joe e Harllow em mais momentos homoeróticos, com muitos músculos, suor e poppers. Joe prostitui Harllow, enquanto planejam montar uma produtora de filmes pornô.


Com Sean pressionado, e sem retribuir os sentimentos de Stephen, ele acaba o deixando, volta para o interior aos braços de sua mãe, vivida por uma ainda jovial Alicia Silverstone. Ele está impedido de continuar trabalhando, já que seu contrato com o Cobra impede que use o nome Brent Corrington, que o consagrou.

O jovem resolve então soltar a bomba, revela que era menor quando realizou os primeiros filmes, criando um verdadeiro escândalo e uma crise para Stephen e caos na indústria pornográfica.

Com um caráter muito duvidoso, Joe e Harllow procuram Sean para fazer um filme para a Viper Boyz, sua produtora. Esse no entanto ainda está impedido de usar o nome, o casal inescrupuloso então irá até as últimas consequências para poder realizar seu filme, em um desfecho chocante e brutal.

Entre Eu sou Michael e King Cobra, fora ambos serem com James Franco e histórias reais, há muitas diferenças. Essa é uma trama muito mais trágica e crua e que usa o sexo como o seu atrativo principal e que é sempre um adequado pano de fundo para histórias sobre loucura, desejo e violência.


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