O filme, que é considerado uma espécie de Thelma e Louise gay, conta a história de Jon, Craig Gilmore, recém diagnosticado com HIV e Luke, Mike Dytri, um jovem que explode sexualidade, é imprudente e inquieto e também soropositivo.
Depois de um encontro não convencional e Luke matar acidentalmente um policial, os dois partem sem destino por uma viagem pelo deserto, onde se envolvem, e ao invés de viver a dor de ser consumidos pela doença decidem aproveitar o tempo que lhes resta de vida.
Com o impacto da epidemia da AIDS nos anos 1990, ambos marginalizados se apoiam para não cair em depressão, e o lema é um só: ligar o foda-se o máximo possível, sendo transando ou realizando algo que normalmente não fariam.
Lidar com o HIV nunca foi fácil, ainda mais em tempos onde o cenário era de morte e os tratamentos ineficazes, porém os protagonistas deste filme decidem encarar a doença, na verdade, com irresponsabilidade por não procurarem por melhores condições de saúde, É uma questão de opção e até mesmo emocional, proposta pelo diretor que apresenta os protagonistas em várias camadas.
Com uma estética agressiva, o road movie trata de um tema muito sério, representado pela personagem Darce, amiga de Jon que se preocupa com a falta de cuidados da sua saúde. O medo da solidão faz com que os dois protagonistas construam uma bonita relação, ainda que um tanto doentia, de amizade, romance e otimismo.
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