domingo, 1 de novembro de 2020

Com Amor, Simon(Love, Simon, EUA, 2018)


Com Amor, Simon adaptação cinematográfica do livro Simon Vs. A Agenda Homo Sapiens, acerta ao se comunicar com um público queer cada vez mais frequente: o adolescente 

O filme acerta na sutileza ao contar a história de Simon (Nick Robinson), um adolescente que está descobrindo maneiras de encarar a própria homossexualidade ao mesmo tempo que vive as aventuras do ensino médio.  

Dirigido por Greg Berlanti, o longa aborda de maneira, leve e otimista, a homossexualidade na adolescência, e as maneiras como ela começa a ser vivenciada, com referências culturais e musicais de identificação teen.   

Ao lado da amiga inseparável vivida por Katherine Langford, de 13 Reasons Why, Simon encara novas experiências comuns ao período e passa a enxergar o mundo através de uma ótica LGBTQIA+. 



Quando começa a trocar mensagens com outro rapaz gay da escola, as portas para a descoberta do amor se abrem para Simon, que irá se meter em diversos tipos de situação até finalmente conseguir encontrar sua felicidade. 

 O filme não aborda a sexualidade do personagem na fase da descoberta, mas como algo que já está ali. Mesmo assim, o medo e o receio de sair do armário acaba refletindo mais na sociedade que o rodeia do que em si mesmo. 

Vale muito destacar o núcleo familiar de Simon, com certeza responsáveis pela formação de seu caráter. Jennifer Garner como a mãe Emily, está muito bem e junto ao filho protagoniza um dos diálogos mais intensos do filme.   

Com Amor, Simon, é um filme gostoso de ser visto, onde torcemos pelo protagonista do início ao fim e desejamos sua felicidade. Criamos tanta empatia com o adolescente que como LGBTQIA+ é fácil se identificar e assimilar essa obra como mais um recorte, bem sucedido, de nossa comunidade.

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