Baseado nas próprias experiências do diretor Ira Sachs, o longa segue um relacionamento entre dois homens que provavelmente não deveria ter começado. Eles não se adaptam bem um ao outro e, embora sua vida sexual seja bem-sucedida no sentido físico, começa a se desviar no significado emocional.
Em 1998, o documentarista dinamarquês Erik (Thure Lindhardt), mora em Manhattan e trabalha em um filme sobre Avery Willard, um artista underground que promove momentos interessantes de bastidores no longa. Ele conhece Paul (Zachary Booth) através de uma linha de chat de sexo por telefone, muito populares na década.
Paul diz que tem namorada, mas marca um encontro com Erik. O que os aproxima então é um desejo casual de orgasmo e, embora permaneçam juntos de uma forma ou de outra durante anos, é difícil dizer se sua atração se torna ainda mais profunda. Os dois homens são muito bonitos e há uma sensação de que, quando fazem amor, o sexo é tão natural que até o mais inesperado pode acontecer.
Em 2000, o relacionamento já começa a apresentar desgaste e o uso abusivo de drogas por parte de Paul se converte num grande problema. Declaradamente ativo em suas relações e nas chamadas de sexo por telefone, Erik se vê diante de uma situação de total passividade, se tornando codependete do parceiro usuário.
A cocaína e o crack fazem com que Paul viva descuidadamente, porque ele nem sempre está focado no momento e parece estar perdendo sua humanidade. Eles se separam, se reconectam e Erik tenta ajudá-lo na reabilitação. Há uma cena de lamentável desleixo sexual da qual Paul se arrependerá por muito tempo, a menos que tenha a sorte de perdê-la em um blecaute.
Deixe a luz acesa é um retrato muito honesto de um tema tão delicado como a dependência química e a codependência de quem ama um adicto. Uma história realista de um amor torto com uma vigorosa, porém amarga, mensagem de positividade.
Boa descrição
ResponderExcluirDo título do filme ao blecaute