terça-feira, 27 de outubro de 2020

Hellbent(EUA, 2004)



Junte todos os elementos que formam um filme de slasher, o típico assassino mascarado e adicione boas doses de sexo, troque os adolescentes por jovens gays e você terá Hellbent, um terror gay que parece ter sido feito para ocupar esse nicho, até então pouco explorado.


Logo na cena de abertura temos a clássica cena do sexo no carro, com dois gays sendo mortos impiedosamente e tendo suas cabeças arrancadas. Começa então uma história de perseguição e morte.


É Halloween, e todos estão preparados para exibir suas fantasias. Queers fantasiados, abóboras e doces ou travessuras. Tobey chama a atenção por estar em drag, linda por sinal. Eddie vai de policial e ainda temos Chaz e Joseph.


Os quatro amigos partem para um festival de Halloween, onde o sexo rola solto. No caminho, no entanto são parados por um diabão, um assassino numa figura um tanto fetichista, é ele quem os perseguirá e matará um a um.


Expondo todas as fantasias do coletivo gay, como cowboy, o motorista, o bombeiro, o filme tem um visual  rock’n roll. Vemos um desfile de corpos e um clima bastante sedutor até que o slasher comece a atacar.


O filme de Paul Etheredge peca por não revelar as motivações do assassino, talvez por pura homofobia, mas um final a la Scooby Doo seria mais divertido. Mesmo assim, o longa traz todos os clichês do terror, com perseguição, sangue, tripas e até mesmo um espaço para romance.


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