Vestida para matar(Dressed to Kill, EUA, 1980)
Clássico de Brian de Palma, o filme fala sobre um terapeuta de Manhattan, vivido por Michael Caine, que enfrenta o momento mais aterrorizante de sua vida, quando um assassino psicopata começa a atacar as mulheres de sua vida - usando uma navalha roubada de seu escritório. Envolvido em um mundo de escusos e perturbadores desejos, o terapeuta é na verdade o matador que se traveste para matar.
Festim Diabólico(Rope, EUA, 1948)
Dirigido por Alfred Hitchcock, em 1948, o filme não deixa explícito que a dupla de amigos psicopatas é na verdade um casal. Caçadores de aventuras, eles estrangulam um colega de classe e guardam o corpo em um baú que servirá de mesa para um jantar oferecido por eles. Será que algum dos convidados irá desconfiar desse plano maligno?
Thelma(Noruega, 2017)
O filme fala de uma jovem tímida que acaba de deixar a casa dos pais para estudar em Oslo, onde vive seu primeiro amor e a descoberta de sua sexualidade. Pressionada pelos pais e pela religião, Thelma começa a sofrer efeitos estranhos causando resultados paranormais. O filme, do diretor Joachim Trior, constrói toda uma relação metafórica entre a paranormalidade e a sexualidade da protagonista.
The Perfection(EUA, 2019)
Uma insana história, sobre uma violinista promissora que teve que abandonar a carreira e acaba reencontrando seu antigo mestre junto a mais nova promessa do violino . Não dá para revelar muito da história, dirigida por Richard Shepard, para não estragar a surpresa, mas é um terror cheio de sexualidade, arte e loucura, com um plot twist realmente perturbador. Disponível na Netflix.
Vampiros Lesbos(Vampyros Lesbos, Alemanha, 1971)
Esse é um pseudo filme de arte, mas que na verdade é uma obra erótica feita para satisfazer desejos masculinos. Vendido como a versão lésbica de Drácula, de Bram Stoker, o longa conta a história da Condessa Oskudar, que atrai vítimas para uma ilha remota, mas comete o erro de se apaixonar por sua última presa, a bela Linda Westinghouse.
O que nos mantém vivos(What keeps you alive, Canadá, 2018)
Um casal de mulheres que está completando um ano de relacionamento começa, a devido efeitos inesperados se virarem uma contra outra. As duas entram então num violento embate, desejando uma, a morte da outra. Um filme muito bom, que é basicamente sustentado pela interpretação das duas atrizes. Dirigido por Colin Minihal.
Alta Tensão(Haute Tension, França, 2003)
Considerado um dos primeiros filmes do movimento new french extremity, com filmes de terror cada vez mais violentos, o filme de Alexandre Aja conta sobre Marie e Alexia, amigas e companheiras na universidade. Num final de semana, Alexia leva Marie para a fazenda de seus pais, mas elas não imaginam que por trás de um romance secreto um inferno baterá a sua porta, e que a ida até a fazenda trará consequências drásticas e sombrias.
Faca no Coração(Un Conteau Dans le Coeur, França, 2018)8
Com um visual fetichista e sadomasoquista neon, o longa é estrelado pela famosa Vanessa Paradis, que interpreta Anne, uma diretora lésbica de pornôs gays, nos anos 1970. Enquanto está tendo um relacionamento conturbado com a parceira Lois, e rodando um novo filme, crimes assustadores acabam acontecendo com todos os membros da equipe. Com um serial killer à solta, o longa faz uma homenagem ao gênero italiano Giallo. Do diretor Yann Gonzalez.
A Pele que Habito(La piel que habito, Espanha, 2011)
O colorido e sentimental Almodóvar fazendo uma obra de terror? Quem diria. Mas A Pele que habito mostra que o diretor consegue ser obscuro e transitar por gêneros. Ao adaptar o romance Tarântula, de Thierry Jonquet, ele criou seu próprio O Médico e o Monstro, protagonizado com excelência por Antonio Banderas. Elena Anaya interpreta uma misteriosa mulher, responsável pelo terror psicológico, físico e o plot twist chocante.
L.A. Zombie(EUA, 2010)
Sexo explícito. Orgias monstruosas. Sangue. Tripas. Bruce la Bruce sempre causando em seus filmes. Em L.A. Zombie, o astro pornô François Sagat interpreta um esquizofrênico que pensa ser um alienígena zumbi enviado a terra. Ele perambula pelas ruas de Los Angeles procurando por cadáveres, e descobre que pode trazer os mortos de volta à vida através de sexo.
Há um assassino mascarado solto na West Hollywood, caçando jovens gays. Em meio a uma grande festa de Halloween, quatro amigos precisam sobreviver antes que a noite termine. Uma divertida sátira aos clássicos de slasher, com todos os estereótipos porém em suas versões gays e muitas referências à filmes de terror. Ainda assim, o assassino, que pode parecer não ter motivação, na verdade representa toda a homofobia sofrida pela comunidade queer.
Glen ou Glenda(Glen or Glenda?, EUA, 1953)
Ed Wood, “o pior diretor de mundo” realizou em 1953, um filme sobre mudança de sexo. Numa época em que ser homossexual era doença é lógico que falar sobre um tema como esses seria tabu. Para criar uma atmosfera de terror, o diretor chamou Bela Lugosi, o eterno Drácula, para narrar a história, além de dois psiquiatras, cheios de opiniões equivocadas. O filme foi protagonizado pelo próprio Wood e marcou sua estreia como diretor de filmes B.
Um musical para os gays chamarem de seu. Em 1975, Rocky Horror Picture Show causou alvoroço pela conteúdo altamente queer e acabou se tornando sucesso nas sessões de meia noite. O filme, que é uma sátira dos filmes de terror e sci-fi, têm o pacote completo de referências, com mansão assombrada, cientista louco, alienígenas, experiências e é claro, números icônicos como Transex Transylvania, imortalizada pelo ator Tim Curry. Em 2016, uma nova versao do filme foi realizada com Laverney Cox, mas sem obter êxito ou impacto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário