quinta-feira, 15 de outubro de 2020

Minhas Mães e meu Pai(The Kids are Allright, EUA, 2010)


Com um elenco estrelado, encabeçado por Julianne Moore, Annette Benning, Mark Ruffalo e, os ainda adolescentes, Mia Wasikovska e Josh Hutcherson, a diretora Lisa Cholodenko realizou um filme sobre o que há alguns anos seria impossível, um novo modelo de família, capitaneada por pais ou mães homossexuais.

Moore e Benning interpretam June e Nic, mães de um casal e que vivem uma rotina familiar normal, apesar do casamento já apresentar sinais de desgaste. A filha mais velha, interpretada pela futura Alice, está prestes a entrar na faculdade, enquanto Laser o mais jovem vive os típicos dilemas de um adolescente.


É de um desses dilemas, que nasce nos irmãos a vontade de conhecer o pai biológico, eles conseguem através do banco de sêmem o contato com o doador e ligam para Paul(Mark Ruffalo), que recebe a ligação como um sopro de juventude em sua vida já cansada.


Paul, e os filhos biológicos se encontram e simpatizam a primeira vista. As mães no início relutam, mas acabam aceitando aquela tão rara presença masculina na vida de todos. Os jantares e reuniões acabam se tornando tão constantes que June vai trabalhar para Paul, e esse é o início do fim.


Se sentindo rejeitada pela esposa, June, Juliane Moore sempre brilhante, acaba se envolvendo nos encantos de Paul, o que desencadeia uma série de acontecimentos conturbados com problemas e dilemas sendo expostos.


Minhas mães e meu pai, pode não ser o filme definitivo sobre esse novo modelo de família, mas é uma vitória imensa realizar um longa com este tema, diante de todos os preconceitos e estigmas que homossexuais já sofremos no cinema.

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