sexta-feira, 9 de abril de 2021

Kiki(EUA, 2016)


Quando o documentário, Kiki, foi lançado em 2016, fazia quase 30 anos desde o surgimento de Paris is Burning. O filme, dirigido por Sara Jordeno, ganhador do Teddy de Melhor Documentário, é considerado como uma sequência não oficial do icônico longa, de 1990, por abordar os mesmos temas, como a cena ballroom e as casas de acolhimento.

A cena Kiki em Nova York é apresentada pelo ponto de vista de vários integrantes como Twiggy Pucci Garçon. Realizado ao longo de alguns anos, o longa acompanha o processo de transição de Gia Marie Love e Izana Vidal.

A categoria é…. a pista está de volta, o voguing no pier também e as premiações agora são em dinheiro para apoiar jovens marginalizados que atravessam as cenas da cultura ballroom juntamente com suas vidas diárias.

Ao contrário de Paris is Burning, Kiki está mais entrelaçado com ativismo e educação, pois se concentra mais em pessoas com idades entre 13 e 24, em vez de indivíduos queer e transgêneros mais velhos.

Kiki descreve como é a discriminação para jovens LGBTQIA+ negros e faz menção às políticas do então governo Obama que de certa forma endossaram o empoderamento dessas pessoas.

O documentário ainda aborda mais um assunto urgente, o impacto do HIV na sociedade contemporânea. A base da cena kiki é ajudar a educar jovens LGBTQIA+ em situação de risco. Twiggy Pucci Garçon, Gia Marie Love e Chi Chi Mizrahi são líderes conhecidos pela prevenção. Todos os três trabalham com programas ou organizações, como o True Colors Found, de Cyndi Lauper.
O filme discute como a educação e o ativismo podem ser difíceis considerando todo o estigma negativo de ser identificado como LGBTQIA+, negro, jovem e soropositivo e como há uma falta de foco na prevenção entre a comunidade trans.


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