O enredo acompanha Demir (Deger), um adolescente que acorda dentro de uma série de TV, Instinto Rebelde, ao lado de seu ator favorito Andrew (Austin Chunn), sua namorada Drew (Issy Stewart) e um leitãozinho, chamado Joshua.
A estética do filme é quase uma instalação artística criando um mundo cor de rosa, azul, lilás e neon bastante imersivo, onde acompanhamos uma história de luxúria, drogas e um amor obsessivo. A medida que vai conhecendo Andrew, Demir é seduzido para seu mundo de fetiches e fantasia.
Fora da série, Demir trabalha numa vídeo-locadora e é aí que temos pistas de como ele foi parar na realidade alternativa que está vivendo, já que ele não se lembra como acordou lá. O longa inclui cenas extremamente desconfortáveis de estupro e necrofilia.
Bastante inventivo, o filme e louvável para uma estreia, que cita David Cronenberg e Francis Bacon e de certa forma lembra o mais bizarro do universo do cineasta Gregg Araki. Andrew, por exemplo, usa uma seda de moranguinhos para fechar um baseado.
Assistir a Playdurizm é uma experiência sensorial e totalmente atmosférica, o terror queer que paira no ar e seu desfecho morbidamente romântico, trazem frescor para o gênero na direção nas mãos de um jovem, de 22 anos.
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