sexta-feira, 30 de abril de 2021

Sagat: The Documentary(França, 2011)

Astro Pornô. Ator. Performer. Ícone Gay Internacional. Sagat: The Documentary, de Pascal Roche e Jérôme M. De Oliveira desvenda a personalidade por trás do símbolo sexual e nos apresenta François Sagat despido de seu personagem.

Modelo de virilidade, Sagat se tornou um fenômeno underground com uma personalidade rebelde e criativa e sua tatuagem única na cabeça, que simula um corte de cabelo. O artista seduz e inspira artistas, fotógrafos de moda e cineastas.


O astro abre as portas de sua vida: de sua província natal em Cognac, onde revela sobre a infância, aos seus primórdios em Paris trabalhando em sex-shops onde adentrou para a pornografia, ao inevitável sucesso nos Estados Unidos, pela produtora Titan, em San Francisco.


O filme conta com depoimentos da artista underground Chi Chi LaRue, que compara a experiência de conhecê-lo com Madonna, além de Christophe Honoré, com quem trabalhou em Homem no Banho e Bruce la Bruce que o define como a Marylin Monroe da pornografia “Marylin tinha suas tetas e Sagat tem a bunda’’, conclui o diretor que trabalhou com ele em L.A. Zombie.



O filme também adentra os bastidores da indústria do cinema pornô, mostrando premiações, e muitas cenas de sexo explícito, com Sagat atuando de forma magnética ou ainda de um ponto de vista mais cult, realizando pornografia artística.

Mas o homem sedutor de forma escultural sofria bullying na infância e talvez tenha tirado daí as forças para se transformar. Ao falar do processo, ele conta abertamente sobre o uso de esteroides e compara essa transformação, num super-homem, a um tipo de transexualidade.


O homem que causou impacto na cultura pop mundial, François Sagat, de personalidade secreta e discreta, abre-se de coração e nos revela como e porque um jovem gay do interior se tornou estrela, artista, símbolo e lenda pornô. 


Em Sagat: The Documentary, o pornstar apresenta uma mistura de franqueza e fragilidade comovente. E não tem medo de falar sobre seus medos ou rachaduras. Um olhar cativante para um ícone gay como nenhum outro. 



Um comentário:

  1. criticas e sugestoes sempre maravilhosas! Obrigado Eduardo pelo teu grande trabalho!

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