Mariposas Verdes, filme do colombiano Gustavo Neto Roa, é um retrato sobre a homossexualidade na adolescência. Ambientado em uma escola, o longa trata de vários temas polêmicos como a própria sexualidade, bullying, estupro e suicídio.
Cecília Suarez, de La Casa de las Flores e Elvira é Bárbara, a diretora da escola, uma imagem da sociedade colombiana, castradora e conservadora. É pelas mãos dela que o jovem Mateo, que luta por direitos humanos e é um jovem acima de tudo questionador, irá sofrer.
A descoberta da sexualidade se dá com Daniel, é quando Mateo assume para sua família que quer desenvolver sua personalidade livre dos parâmetros. Outros personagens como o efeminado Gabriel e a gordinha Angela, que sofre assédio, também abrem questões importantes para ser debatidas.
Apesar de tratar de tantos temas profundos e complexos, o filme parece não se aprofundar muito no mais importante das questões e se torna uma obra um tanto pretensiosa e amadora sobre a vida escolar.
A escola é um microuniverso do que acontece na Terra, e por isso um território tão rico a ser explorado. Somente em 2015, a Colômbia mudou o seu conservador Manual de Convivência nas escolas para tratar naturalmente a homossexualidade e identidade de gênero.
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