Exibido pela primeira vez no Festival de Veneza, em 1987, Maurice foi recebido com entusiasmo pela crítica que o tratou mais do que como um romance gay, mas sim um filme sério que abordava questões ainda consideradas tabu. No entanto, foi recebido com um respeito atípico para obras LGBTQIA+.
James Wilby interpreta o personagem título, um jovem burguês que ao ingressar na universidade de Cambridge acaba conhecendo Clive, interpretado pelo iniciante Hugh Grant. A atração pelos dois é mútua, e por mais que a relação seja proibida ela será consolidada.
Pressionado pelas convenções da sociedade, após um amigo ser julgado e condenado por sodomia, Clive deixa Maurice e se casa com uma mulher formando assim uma sólida carreira e levando sua relação com o protagonista apenas como amizade.
“Sou como Oscar Wilde”, afirma Maurice ao médico. Ele tenta inclusive curar a homossexualidade com sessões de hipnose feitas por um psiquiatra interpretado por Ben Kingsley. Mas ao perceber que não há cura acaba por se envolver com um empregado de Clibe, o sedutor Saunner.
Maurice é praticamente o Razão e Sensibilidade dos filmes queer, um filme que apesar de ter quase 2h e meia, adapta fielmente o livro e trata da descoberta da homossexualidade e como lidar com as diferenças em uma época que tudo era mais difícil.Mas ao perceber que não há cura acaba por se envolver com um empregado de Clibe, o sedutor Saunner.
Maurice é praticamente o Razão e Sensibilidade dos filmes queer, um filme que apesar de ter quase 2h e meia, adapta fielmente o livro e trata da descoberta da homossexualidade e como lidar com as diferenças em uma época que tudo era impossível para homosseuais.
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