Baseado em fatos reais ocorridos na Irlanda, a personagem título é interpretada pela sempre brilhante Judi Dench, que só encontra ajuda ao cruzar o caminho com o jornalista Martin Sixmith, interpretado pelo também ótimo Steve Coogan, que além de co-protagonizador é um dos roteiristas.
Aos poucos os dois vão criando uma relação de afeto, carinho e cumplicidade. Privada do amor do filho, Philomena têm uma outra filha, mas parece que deposita em Martin um pouco daquele sentimento..
Realizar a matéria para Martin é extremamente importante, pois decidirá seu destino na carreira de jornalista. Na busca os dois viajam para os Estados Unidos onde entram numa jornada de procura, dúvidas e respostas.
SPOILER: Martin finalmente descobre o filho, na América ele mudou de nome, agora é Michael, e se tornou um bem-sucedido político mas que porém, havia falecido em 1995. Ao saber da verdade Philomena decide falar com as pessoas que o conheceram, descobre então que ele era homossexual e tinha um parceiro.
Philomena supõe que o filho morreu de AIDS, e estava certa, naquela época a doença ainda era considerada a 'peste gay' e os tratamentos eram ineficazes. Mas isso não a afeta. A homossexualidade, a doença não importam, só o que ela sente é o vazio por não ter convivido com o filho.
No final ao encontrar o parceiro de Michael, ela descobre que o filho foi à Irlanda procurar por ela, mas as freiras esconderam a verdade. Porém seu último desejo foi realizado, ser enterrado no convento onde nasceu, e é lá que Philomena finalmente o encontra.
Em 2009 o artigo de Martin Sixmith foi publicado e trouxe à luz muitos casos de adoção forçada feita pela igreja em nome de Deus. Philomena é um show de Judi Dench e Steve Coogan, um filme que sem a química dos dois não seria o mesmo, e é essa relação de ambos que é justamente o grande ponto do filme.
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