Há cinco anos, o Cinematografia Queer nasceu com uma missão ousada: iluminar as telas com histórias que ecoam a diversidade da experiência LGBTQIA+. O que começou como um espaço para dicas de filmes e séries se transformou em um movimento — uma celebração da sétima arte que dá voz, rosto e alma às narrativas queer.
O projeto surgiu quando assisti a Dor e Glória, de Pedro Almodóvar. O momento fraturado de que eu vinha mudou; a urgência de escrever sobre esse filme, com suas memórias cruas, sua celebração da sexualidade e sua paixão pelo cinema, acendeu uma chama criativa que marcou meu renascimento, não apenas como espectador, mas como jornalista e criador. Escrever sobre ele não foi um simples exercício de crítica ou análise; foi o pontapé inicial para o nascimento do "Cinematografia Queer". Hoje, ao celebrar esse acontecimento, vejo que cada texto, cada filme discutido, cada narrativa compartilhada carrega a essência de uma jornada que transforma desafios em conexões, celebrando não só a existência do projeto, mas a resiliência de todos que, como eu, encontram na arte queer um lugar para existir, resistir e brilhar.
São 5 anos de análises apaixonadas, threads que educam e provocam, e recomendações que vão de clássicos escondidos a lançamentos que merecem holofote. Cada post foi um frame de resistência, um convite para olhar além do óbvio e enxergar o cinema como espelho da nossa humanidade. Do humor afiado às reflexões profundas, construí, através de diversas plataformas, uma comunidade que não só assiste, mas debate, aprende e transforma.
No Brasil, onde a arte ainda luta por espaço e inclusão, esses 5 anos são mais que um aniversário, são um marco. Obrigado a quem caminha comigo nessa sessão contínua de cinema e vida. Que venham mais anos, mais histórias e mais baphos na nossa tela!
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