quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Nós Duas(Deux, França/Luxemburgo/Bélgica, 2019)



A francesa Madeleine(Martine Chevallier) e a alemã Nina(Barbara Sukowa) estão prestes a ir embora do país e assumir uma relação que foi durante anos abafada em função do casamento e dos filhos de Madô.

O filme começa explorando a libido na terceira idade, e as possibilidade de um casal de mulheres maduras serem felizes. Mas um trágico AVC deixa Madô impossibilitada, fazendo com que Nina tenha que enfrentar sua família.

O filme de Filippo Meneghetti, Nós Duas, aponta para essa cruel negação de direitos e liberdades por parte da família aos cônjuges homossexuais. A figura da filha é amarga e impede que Nina veja sua mãe.

Com uma forte sobrecarga emocional, o filme se desenrola com a atuação sublime das duas atrizes, uma cheia de limitações impostas pela sua saúde e a outra lutando com todas suas forças para não perder o seu amor.  


Nina assume o protagonismo da história, tentando comprar a cuidadora ou bolando maneiras mirabolantes de ficar com Madô. No fim torcemos pelos clímax e que o desfecho, dessas duas belas personagens, não seja trágico.


quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Eu matei minha mãe(J'ai tué ma mére, Canadá, 2009)



Aos 16 anos, o prodígio jovem de Quebec, Xavier Dolan, escreveu o roteiro semibiográfico de Eu Matei minha mãe, e aos 20 ele fez sua estreia como diretor concretizando o longa. O filme pode ter lá seus problemas, mas por se tratar de um começo os méritos são muito maiores e já davam indícios da carreira brilhante que o cineasta seguiria nos anos seguintes.

Com uma estética de videoclipe, o filme narra a relação do jovem Hupert, interpretado por Dolan, com sua mãe, Anne Durval. O convívio entre mãe e filho é simplesmente insuportável, a ponto de estarem sempre brigando. Seria o primeiro filme onde o diretor abordaria temas relacionados à mães e filhos disfuncionais. Em 2014 realizou a obra prima Mommy, tratando do tema.

O roteiro explora os altos e baixos entre a relação mãe e filho, ao mesmo tempo que Hubert se relaciona com Antonin(François Arnaud). A homossexualidade é um fato natural no contexto do filme, sem ser nada latente ou que afete a narrativa. A descoberta da mãe de que o filho é gay não chega a ser um problema perto de seu temperamento.

Embora exagerado, o filme funciona perfeitamente bem. As cenas em que procura refúgio são lindas e seu momento catártico ao som de Noir Desir de Vive la Fete marcam toda a força e intensidade do filme.A obra marcou uma excelente estreia, já com ousadias estéticas e o começo de uma linguagem própria que enriqueceu ao longo dos anos.

A relação com a mãe impera ao longo de todo o filme como uma verdadeira montanha russa de sentimentos. Em meio a isso, Antonin parece ficar um pouco de lado, servindo mais como um personagem de apoio.

Em 2009, quando foi lançado, o filme foi aplaudido por 8 minutos durante a Quinzena dos Realizadores no Festival de Cannes. Nestes 11 anos de carreira, e 8 filmes lançados, Xavier Dolan já mostrou talento de sobra e uma forma particular de fazer cinema.


terça-feira, 29 de dezembro de 2020

TOP 8 SÉRIES LGBTQIA+ 2020



Este ano não vi tantas séries quanto gostaria, e muitas não foram de temática LGBTQIA+, eu me joguei nos filmes. Mesmo assim não deixei passar algumas produções imperdíveis que me possibilitaram fazer um TOP 8.

8 - I am not okay with this(EUA, 2020)

Sydney (Sophia Lillis) é uma adolescente que navega pelas provações e atribulações do ensino médio, enquanto lida com as complexidades de sua família, sua sexualidade em ascensão e novos "superpoderes". A série, que é excelente, lembra bastante o filme Thelma, mas, foi cancelada após a sua primeira temporada.

7 - Boca a Boca(Brasil, 2020)


Em uma cidade pecuarista do interior, adolescentes entram em pânico quando são ameaçados por um surto epidêmico causado por uma infecção contagiosa transmitida pelo beijo. Em uma trama contemporânea e misteriosa, a série retrata os desejos de uma juventude conectada em uma realidade física repleta de medo e desconfiança. Dirigido por Esmir Filho, de Os Famosos e os Duendes da Morte e Tapa na Pantera.

6 - AJ and The Queen(EUA, 2020)

RuPaul vive Ruby Red, uma drag queen glamorosa, mas sem muita sorte, que viaja por todo o país, de um clube a outro, em um trailer velho. Ela é acompanhada de sua improvável ajudante AJ, uma órfã clandestina de 11 anos de idade. Enquanto esses dois desajustados viajam de cidade em cidade, a mensagem de amor e aceitação de Ruby acaba tocando as pessoas e mudando suas vidas para melhor. A série é uma linda homenagem à cultura queer e conta com aparições especiais de várias participantes de RuPaul’s Drag Race.

 5 - Sex Education 2a Temporada(EUA, 2020)


O inseguro Otis manja tudo quando o negócio é aconselhamento sexual, graças à sua mãe sexóloga. Nessa temporada seu relacionamento com a rebelde Maeve não vai nada bem, e ela precisa enfrentar seus próprios demônios pessoas. As tramas LGBTQIA+ ganham ainda mais espaço na trama, já que Eric se envolve em um triângulo amoroso e há até uma discussão sobre como fazer a chuca e um novo casal de meninas. A série conta com Gillian Murphy no elenco, famosa por Arquivo X.

4 - Alguém tem que morrer(Espanha, 2020)

Na Espanha da década de 50, um casal chama o filho de volta do México para apresentá-lo a sua noiva. Mal saiam que ele chegaria acompanhado de um bailarino. O grupo então percebe que, para ganhar vantagem do opressor governo, alguém terá que morrer. Com um elenco estelar encabeçado por Carmen Maura, Cecilia Suarez, Alejandro Splitz, Ernesto Alterio e Ester Exposito a minisérie discute intolerância e homofobia, na conservadora Espanha franquista.

3 - Hollywood(EUA, 2020)

A série de Ryan Murphy para a Netflix, mostra o auge da era de ouro de Hollywood. Após o fim da Segunda Guerra Mundial, um ambicioso grupo de atores e cineastas tenta conquistar a fama e o sucesso, enfrentando as injustiças do sistema e preconceitos contra raça, gênero e sexualidade. Visualmente lindo e com uma história tocante a série é cheia de otimismo e referências à uma época única para o cinema.

2 - Ratched(EUA, 2020)

Mais uma para o Ryan Murphy! Em 1947, Mildred Ratched, brilhantemente interpretada por Sarah Paulson, chega na Califórnia do Norte em busca de emprego em um crescente hospital psiquiátrico que lidera com novas experiências na mente humana. Numa missão clandestina, Mildred se apresenta como a enfermeira perfeita, mas à medida que ela se infiltra no sistema de saúde mental, o exterior carismático de Mildred começa a esconder uma escuridão, provando que monstros reais são feitos. A personagem, que na série é homossexual, é baseada em personagem de Um Estranho no Ninho. Sharon Stone faz uma participação luxuosa no elenco.


1 - Veneno(Espanha, 2020)


A história da vida e morte de Cristina Ortiz, La Veneno, um dos ícones LGBTQIA+ mais importantes e amados da Espanha. Apesar de conhecida por seu carisma e personalidade divertida, a vida de La Veneno permanece um enigma. Essa história, baseada no livro de Valeria Vegas, narra as experiências de uma mulher transexual, que ganhou a fama com suas aparições televisivas nos anos 90 e conquistou a audiência com sua visão única do mundo. A série foi produzida pela Atres Media Premium, plataforma do canal de TV Antena 3, e está sendo exibida internacionalmente pela HBO MAX.

MENCÃO HONROSA: LA CASA DE LAS FLORES 3A TEMPORADA(MÉXICO, 2020)


segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

TOP 10 FILMES LGBTQIA+ 2020



2020 foi muito atípico e até surrealista, por isso os lançamentos foram escassos e chegando aos poucos, mas mesmo assim grandes Plataformas como Netflix, Prime Video e Hulu, apostaram em conteúdo LGBTQIA+. Graças ao blog, eu tive a oportunidade de assistir muitos filmes, algumas verdadeiras obras primas, que ainda não tinha tido acesso, mas é claro que pertencentes a diversos outros anos e décadas, mas isso seria uma outra lista. Acompanhar os lançamentos e fazer esse TOP 10 foi mais fácil, porque tivemos livre acesso ao Festival Mix Brasil que trouxe grandes filmes, que me ajudaram a  escalar as obras que mais me tocaram em 2020.


10 - Revelação(Disclosure, EUA, 2020)


O documentário da Netflix traça um mapa histórico da figura do transexual no cinema. Com depoimentos de artistas trans como Laverney Cox, Chaz Bono e Lily Wachovsky o filme mostra a evolução transgênero no cinema e na televisão ao longo dos anos com um acervo riquíssimo de imagens de filmes como Meninos não Choram, Traídos pelo Desejo, Uma Mulher Fantástica e muitos outros. 


9 - Alguém Avisa?(The Happiest Season, EUA, 2020)


Dirigido pela também atriz Clea Duvall, que escreveu o roteiro baseado em experiências próprias o filme é estrelado por Kirsten Stewat  e Mackenzie Davis, que fazem o casal de lésbicas da vez. Com o natal chegando elas precisam decidir o que fazer. Harper(Mackenzie) convida Abby(Stewart) para passar algumas noites com sua família, o detalhe é que não sabem do namoro e muito menos que a filha é lésbica. Uma das comédtas românticas do ano!


8 - 7 minutos(7 minutes, França/Itália, 2020)

O diretor brasileiro Ricky Mastro, foi até Toulouse na França para filmar seu primeiro longa-metragem, o sensível, 7 minutos. Na primeira cena vemos dois lindos rapazes, Kevin e Maxime, na cama transando e praticando o popular entre gays chemsex, que é o uso de drogas durante o sexo, o que acaba provocando a morte de ambos. Esse é o ponto de partida para o desenrolar da trama, onde acompanhamos o solitário pai de Maxime, o policial Jean, adentrando no universo que o filho frequentava.


7 - The Boys in the band(EUA, 2020)


Baseado na peça Off-Broadway, de 1968, escrita por Matt Crowley esse remake do filme original de 1970, dirigido por William Friedkan foi produzido por Ryan Murphy, e traz boa parte da sua trupe. Dirigido por Joe Mantello, o filme conta com um elenco todo de atores gays, que também estrelaram o espetáculo, sobre uma festa de aniversário gay com muito sarcasmo e uma pitada de homofobia, graças a um hétero penetra. Jim Parsons, Zachary Quinto, Brian  Hutchison, Matt Bomer, Andrew Rannells, Charlie Carver, Robin de Jesus, Michael Benjamin Washington e Tuc Watkins estrelam a produção.
6 - Saint Narcisse(Canadá, 2000)


Com Saint Narcisse, o sempre controverso diretor canadense, Bruce la Bruce mostrou um lado diferente de si mesmo e elevou sua obra a um outro patamar. Sem sexo explícito, violência, orgias e drogas, o diretor realizou seu filme com maior apuro estético. Nos anos 1970, o jovem Dominic, obcecado pela própria imagem vai atrás do passado após a morte de sua avó e acaba encontrando uma mãe lésbica e um irmão gêmeo que é abusado por um sacerdote.

5 - Verão de 85(Éte 85, França, 2020)


O aclamado François Ozon volta aos anos 1980, para contar uma história livremente baseada no romance do autor britânico Aidan Chambers. Na ensolarada Normândia, na França, ao som de In Betwen Days do The Cure, o diretor nos apresenta Alexis, Felix Lefebvre. e Davi, Benjamin Voison. Ao se conhecerem os personagens irão se envolver num belo e trágico romance. Esteticamente lindo, o filme merece todo o reconhecimento que está recebendo.


4 -Ammonite(Reino Unido, 2020)


No segundo longa de Francis Lee, do elogiado Reino de Deus, o diretor vai até 1840, quando nos conta sobre a verídica arqueóloga Mary Anning, interpretada com maestria por Kate Winslet. Quando Charlotte, Saoirse Ronan de Lady Bird, precisa se hospedar em sua casa, elas criam uma relação, que no início é de repulsa mas acaba se tornando um belíssimo romance. O filme tem uma fotografia linda, e a química das duas atrizes juntas é dignas de uma indicação dupla ao Oscar.


3 - Vento Seco(Brasil, 2020)


Exibido no Festival de Berlim, o ousado Vento Seco de Daniel Nolasco, é marcado por fetiches, erotismo, nudez e sexo, explícito muitas vezes. Esses elementos que constroem o filme, lhe garantem uma estética atrevida, que acompanha a jornada sexual do personagem principal, Sandro, interpretado com total entrega por Leonardo Faria Lelo.


2 - Retrato de uma Jovem em Chamas(Portrait de la jeunne fille en feu, França, 2019)

A diretora Céline Sciamma, foi premiada em Cannes pelo roteiro de seu Retrato de uma jovem em Chamas e indicada ao Globo de Ouro de Filme Estrangeiro, por essa obra prima.  A trama se passa em 1770, quando  Marianne (Noémie Merlant) é contratada para pintar o retrato da jovem Héloïse (Adèle Haenel), para que seja avaliado por um futuro pretendente. Durante o processo as duas acabam desenvolvendo uma delicada e sexual relação. O filme é de 2019, porém estreou no Brasil em janeiro deste ano.


1 - Valentina(Brasil, 2020)

O premiado Valentina, de Cássio Pereira dos Santos, fala de temas necessários, discutindo bullying e a presença de adolescentes trans dentro de instituições escolares. Valentina interpretada pela atriz trans Thiessa Woinbackk que vive com a mãe, papepl da sempre ótima Guta Stresser. Quando se mudam para o interior as duas precisam encarar diversos obstáculos para garantir respeito e sua representatividade.

domingo, 27 de dezembro de 2020

Amores Imaginários(Les Amours Imaginaires, Canadá, 2010)



Bang, Bang! O cover italiano da famosa canção na voz da cantora Dalida, embala momentos chave de Amores Imaginários, segundo longa de Xavier Dolan, que ao contrário de sua estreia, em Eu Matei minha mãe, explora uma abordagem mais experimental, sensível e delicada.

A trama é focada no triângulo amoroso platônico formado por Marie(Monia Chokri), seu melhor amigo gay Francis, interpretado por Xavier Dolan, e o misterioso Nicolas(Niels Schneider) que desenvolve uma amizade com os dois, porém não dá pistas de sua orientação sexual.

Imagens bonitas e aleatórias ilustram passagens do filme, que é marcado por uma estética bem intensa, que apesar do baixo orçamento abusa na ousadia, no uso de cores e movimentos de câmera e enquadramentos pretensiosos.

O filme é marcado por detalhes emocionantes e sutis, como Francis se masturbando enquanto cheira a camisa de Nicolas. Ou a divagação dos personagens sobre o amor e a relação de ciúme e posse que acabam desenvolvendo.

Amores Imaginários também consolida Xavier Dolan, como um diretor de grandes trilhas, além de Dalida, o filme ainda tem Vive la Fete, The Knife e Fever Ray, sempre muito bem colocados em cenas inspiradoras.

Com este seu segundo longa, o diretor mostrou muito talento, ainda que a maturidade só começasse a se manifestar em seus filmes seguintes. Mesmo assim o canadense é um prodígio, capaz de criar a própria linguagem cinematográfica.Bang Bang!


sábado, 26 de dezembro de 2020

Laurence Anyways(Canadá, 2012)



Aos 23 anos, Xavier Dolan, chegou à seu terceiro longa, dessa vez numa trama onde não trabalhou como ator, só atuou por trás das câmeras. Laurence Anyways tinha uma certa pretensão em inovar, ainda que suas nuances sejam bastante Almodóvarianas, Dolan criou uma história transgênero bem ao seu estilo.

O longa segue a história de Laurence Alia (Melvil Poupaud), um professor de literatura com um relacionamento bem estável com a sua namorada, a descolada, Fred Delair (Suzanne Clément), que decide, de um momento para o outro, no aniversário de 30 anos, assumir sua transexualidade. Uma decisão carregada de consequências em plenos anos 1990.

A medida que vai se transformando, Laurence vai também transmutando sua vida, perde o emprego, pois naquela época transexualidade era considerada transtorno mental, deixa de ver o pai, ainda que mantenha uma relação intensa e conturbada com a mãe. Seu relacionamento com Fred, também muda, apesar dessa estar sempre ao lado dela e a defender.

Temos aqui uma discussão sobre orientação sexual e identidade de gênero. No momento que Laurence aparece como uma transexual, sua figura é estranha, no início ela quase nunca usa peruca, causando incômodo na sociedade que reage a jogando para a marginalidade

Sobre a trilha sonora, outra marca registrada de Dolan, ele lembra Tarantino e Almodóvar nesse aspecto, sempre com a música certa para o momento adequado. O que se falar quando têm Fever Ray, Bette Davis Eyes, The Cure e Céline Dion embalando uma trama?


A estética do filme é mais simples na tabela de cores, porém ousa em planos e enquadramentos para todos os gostos. Uma das sequências é o baile onde Fred, encarna a mulher fatal e exalta toda sua feminilidade.


O filme é longo, são quase 2h e meia, nesse meio tempo muita coisa acontece, Laurece arruma uma nova namorada, Fred casa, enfim, o filme foca mais nas relações humanas do que no processo de transição, cada um vive sua vida à sua maneira, porém o desfecho dessa história será inusitado.


sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

The Christmas Setup(EUA, 2020)


Luzinhas. Canções natalinas. Presentes. Bonecos de Neve. Pinheros. Fran Dresher, a eterna The Nanny, e sua voz inconfundível. Um casal gay que parece feito um pro outro. The Christmas SetUp tem um espírito natalino latente e todos os elementos para ser uma das comédias românticas mais fofas do ano.


Tudo começa quando o advogado Hugo, Ben Lewis, que vive em Nova York, convida a melhor amiga Madelyn para passar o Natal, na casa de sua família em Milwaukee, Wisconsin. Lá ele encontra a mãe Kate, Fran Dresher, que dá um empurrãozinho para que o filho fique com Patrick, Blake Lee, seu crush do passado.

Dirigido por Pat Mills, para o canal Lifetime, o longa tem todos os clichês que amamos em comédias românticas. Todo clima de conquista, de romance e a espera pelo tão desejado beijo, que demora a sair, mas quando rola é numa cena linda e sutil.

A chegada do irmão de Hugo, Aiden aconte para balançar com Maddie, enquanto isso, o jovem que já está totalmente apaixonado, por Patrick, é chamado para trabalhar numa filial da empresa em Londres. A partir daí começam os dilemas sobre seu lugar no mundo.

Com uma ótica muito otimista sobre a vida homossexual, o longa nos traz alento e esperança para encerrar um ano que foi literalmente pandemônico. Respeitando as tradições norte-americanas de Natal, o filme também inclui elementos queer nos diálogos ou no show de uma drag queen.

Romântico na medida certa, natalino em exagero, o longa é recheado de momentos bonitos e piadas de duplo sentido, que dão todo um toque sarcástico à obra. Aquecendo até os corações mais gelados, é possível que no final do filme role uma lagrimazinha.