A 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo vai ganhar um novo arco-íris de reconhecimento: chega em outubro o Prêmio Prisma Queer, iniciativa independente que nasce para destacar e fortalecer a produção audiovisual LGBTQIA+ no Brasil e no mundo.
Inspirado no prisma, que refrata a luz em múltiplas cores, o prêmio se apresenta como um gesto político, artístico e de celebração: um espaço de visibilidade para narrativas diversas, múltiplas e inevitavelmente luminosas.
Júri e homenagem inaugural
A primeira edição traz um júri poderoso, formado por nomes como Pedro Henrique França, Chica Andrade, Viviane Ferreira, Julieta Paredes, Joseph Adesunloye, Alice Chiappetta e Lucas Weglinski – vozes ativas da cultura queer contemporânea.
A homenageada do ano é Rita Moreira, documentarista pioneira que, nos anos 1980, denunciou com coragem o genocídio da população LGBTQIA+ no Brasil. Seu legado agora ecoa em forma de tributo e inspiração para as novas gerações.
Muito além de um prêmio, o Prisma Queer não se limita à entrega de troféus. A programação inclui:
- Cerimônia de premiação para longas de ficção (nacional e internacional) e documentários.
- Prisma Queer Network, encontro fechado para troca e fortalecimento entre profissionais do audiovisual queer.
- Festa Prisma Queer, celebração aberta que reafirma a potência criativa da comunidade como forma de resistência.
O projeto nasce do esforço coletivo e da crença de que o cinema queer merece seus próprios espaços de reconhecimento. Um prêmio que é também movimento, encontro e resistência.
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